domingo, 30 de maio de 2010

A criatura José Sócrates


Urbano Tavares Rodrigues
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Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida. Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta «Como foi possível?» Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa?
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Muitos leitores ficarão chocados por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30. Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda. São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos. Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?» Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates?
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Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro? Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, queconsome muito mais do que produz. Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo. Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro. Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes.

O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras. É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta. Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social. Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração. Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas». Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias. Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo. O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo. Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro? Até quando, Sócrates, teremos de te suportar? "Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o País perante o Mundo?"

Urbano Tavares Rodrigues : Escritor

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Os Carros da Assembleia da República

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Os carros da Assembleia



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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Utente continuará "vítima da bagunça" da Saúde

(clique )
http://diario.iol.pt/artmedia.html?id=1165084&pagina_actual=1&tipo=2&mul_id=13265271

A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou esta segunda-feira em conferência de imprensa dez medidas para a reduzir a despesa pública na área da Saúde, sendo o corte nas horas extraordinárias nos serviços de saúde, uma das principais medidas.

Segundo a ministra, os hospitais públicos têm um prazo de 20 dias para apresentar um plano de redução de despesa, incluindo baixar pelo menos cinco por cento a despesa com horas extraordinárias.

As dez primeiras medidas da tutela «para uma gestão mais eficiente do Serviço Nacional de Saúde» (SNS), contribuirão, só este ano, contribuirão com 50 milhões de euros na redução global da despesa do SNS, que se pretende que seja de mais de 100 milhões de euros até ao final do ano, com a aprovação de outras medidas.

O plano de redução de despesas dos hospitais deverá assegurar o cumprimento da meta orçamental de crescimento de apenas até 2,8 por cento da despesa em farmácia hospitalar e baixar pelo menos dois por cento a despesa com fornecimentos e serviços externos.

As contratações de profissionais nos hospitais EPE que tenham resultados líquidos negativos passam a estar sujeitas a «aprovação prévia e casuística da ministra da Saúde», assim como a contratação de profissionais de saúde já integrados no SNS para outras unidades de saúde.

A ministra adiantou que não está incluída neste plano a situação dos médicos que pediram reforma antecipada e que as negociações com os sindicatos dos profissionais da saúde ainda estão a decorrer.

Há três medidas relacionadas com a política do medicamento, uma das quais é a receita médica passar a discriminar a informação do valor que o utente pouparia se lhe tivesse sido prescrito um medicamento mais barato.

A redução imediata de 10 por cento do preço das tiras de controlo da glicemia para diabéticos, que permitirá uma poupança de cinco milhões de euros num ano, e a redução do preço dos genéricos omeprazol e sinvastatina, que poupará 18 milhões de euros ao Estado e 17 milhões ao utente, são outras medidas relativas aos fármacos. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, o Estado gasta anualmente 180 milhões de euros com estes dois genéricos.

Haverá ainda um reforço das auditorias da Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS) à despesa com medicamento nos hospitais públicos, que incluem o controlo sobre o registo e a distribuição gratuita de medicamentos.

Das medidas também fazem parte uma redução de cinco por cento da despesa total dos gabinetes da ministra da Saúde e dos secretários de Estado.

Todos os organismos do Ministério da Saúde têm de elaborar em 30 dias um «Guia de boas práticas», visando poupar nas despesas correntes de cada serviço, excluindo pessoal, cerca de cinco por cento.

A 01 de Junho entram em funcionamento os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde que têm como «foco de acção as compras, contabilidade e recursos humanos do SNS». «Estudamos todas as áreas em que é possível conter o aumento das despesas públicas sem pôr em causa o leque e a qualidade dos serviços de saúde que prestamos», salientou Ana Jorge.

Anunciou ainda que todos os programas de prevenção e tratamento das doenças irão manter-se, centrando-se o combate no «desperdício e nas insuficiências que ainda existem no SNS».

sábado, 22 de maio de 2010

"Quase Mate " ao Governo


O líder parlamentar do PSD explicou ao Parlamento as razões para a abstenção dos sociais-democratas na votação da moção de censura ao Governo apresentada(6ªfeira) pelo PCP e justificou o acordo a que o partido laranja chegou com o PS nas novas medidas de austeridade.

«Nunca seremos muleta do Governo. Demos a mão ao país com sentido de responsabilidades», afirmou, sem pedir desculpas, garantindo querer evitar que a situação portuguesa piore.

Segundo Miguel Macedo, «se o acordo for cumprido, o país ganhará com isso» e, se não for, o PSD vai «assumir responsabilidades enquanto partido alternativo à governação».

O social-democrata foi bastante claro no quão «exigente» será o PSD no cumprimento deste acordo, «especialmente» na redução da despesa, e avisou José Sócrates: «Não daremos ao Governo uma segunda oportunidade.»

Para o líder da bancada laranja, a moção de censura esta sexta-feira em debate é uma «jogada partidária» do PCP, que se pretende «antecipar ao Bloco de Esquerda para tentar liderar o campeonato da extrema-esquerda».

«O PCP vive num mundo que já não existe», criticou, apontando o «erro» de «contestar por contestar».

«Derrubar o Governo nesta ocasião não era um favor feito aos portugueses, era acrescentar uma crise política à financeira e económica e as consequências seriam desastrosas», alertou.

Miguel Macedo concorda que o Governo «merece ser censurado», mas derrubá-lo nesta altura era «dar-lhe a oportunidade de se fazer de vítima, quando é o culpado» desta crise.

«Este é um Governo em fim de ciclo, que se arrasta penosamente pelas cadeiras do poder. O primeiro-ministro deixou de ser factor de solução para ser o maior problema», concluiu.
Fonte: Portugal diário

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sócrates: Caso TVI / Media Capital

( Clique e ouça a comunicação à imprensa de Pacheco Pereira)
http://diario.iol.pt/artmedia.html?id=1164213&pagina_actual=1&tipo=2&mul_id=13263165

O deputado social-democrata Pacheco Pereira disse que o PSD está certo de que houve em 2009 uma operação política de carácter conspirativo, com conhecimento de José Sócrates, para controlar órgãos de comunicação social.

Mota Amaral e as escutas: «Há uma barreira intransponível»
«Não temos dúvidas, fundamentadas nos materiais enviados à comissão de inquérito, da existência no ano de 2009 de uma operação política de carácter conspirativo de controlo de órgãos da comunicação social, desenvolvida com conhecimento do primeiro-ministro por quadros do PS nas empresas em que o Estado tem participação», declarou Pacheco Pereira.

Pacheco Pereira falava em nome do grupo parlamentar do PSD, em conferência de imprensa, no Parlamento, tendo ao seu lado os deputados sociais-democratas Pedro Duarte, Agostinho Branquinho, Nuno Encarnação, Francisca Almeida e Carla Rodrigues, que integram a comissão de inquérito parlamentar à compra da TVI.

O PSD reage assim à proibição, por parte de Mota Amaral, da utilização das escutas na comissão de inquérito, garantindo que discorda «frontalmente» da decisão e que os trabalhos da comissão estão «gravemente feridos».

Por esta razão, «não faz sentido», para os sociais-democratas, avançar com um conjunto de novas audições, já que não podem utilizar o conteúdo dos resumos das escutas.

Recorde-se que o PSD tinha requerido a audição do presidente da comissão executiva do BESI (BES-Investimento), José Maria Ricciardi, que já estava marcada para sexta-feira, e do ex-assessor da PT Paulo Penedos e do ex-administrador da Taguspark João Carlos Silva, ambas agendadas para terça-feira.

No entender do PSD, «não incluir nos trabalhos da comissão de inquérito todos os materiais legitimamente enviados prejudica o apuramento das responsabilidades do primeiro-ministro e do PS naquilo que aconteceu», disse Pacheco Pereira.

«Consideramos que a partir de agora os trabalhos da comissão de inquérito estão gravemente feridos, pelo que não tem sentido manter as audições requeridas pelo PSD com base em informações contidas nos documentos judiciais que nos foram enviados, visto que não podemos, mesmo em reuniões fechadas, utilizar toda a informação disponível. O mesmo, aliás, acontece na resposta e no comentário às perguntas do senhor primeiro-ministro, matéria sobre a qual também não nos iremos pronunciar, na medida em que não podemos também aí utilizar toda a informação disponível», acrescentou.

«Continuamos a participar normalmente nos trabalhos da comissão, mas gostaria de lembrar que não desistimos de entrar em conta, na apreciação final do relatório com todos - insisto, todos - os elementos que nos foram enviados», concluiu.
portugal diário"iol"

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sócrates: "O Dançarino da Tanga e do Tango"

(veja imagens)
http://www.tvi24.iol.pt/artmedia.html?id=1163334&tipo=2

O porta-voz dos sociais-democratas considera que o primeiro-ministro fez «uma brincadeira de mau gosto» ao comparar a cooperação com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, a dançar o tango.
«Eu penso que estas matérias não podem ser levadas para o lado lúdico. Acho que é uma brincadeira de mau gosto querer pôr as questões nesses termos», declarou Miguel Relvas, em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD.
Na declaração que fez aos jornalistas, o porta-voz do PSD considerou que «nos últimos dias os portugueses assistiram estupefactos a uma sucessão de intervenções por parte do primeiro-ministro cujo traço marcante apresentava um país em franco desenvolvimento, distante de uma situação de crise e até em crescimento económico».
«O PSD aceita que se possa ter um discurso positivo sobre Portugal, que ajude a motivar o ânimo dos portugueses, mas o PSD não pode aceitar que o primeiro-ministro demonstre um total e irresponsável desfasamento face à realidade, embarcando numa ficção em que só ele acredita, tudo isto poucas horas depois de o resultado das suas políticas terem colocado os portugueses perante um dos mais graves aumentos de impostos das últimas décadas», acrescentou.
José Sócrates «não quer ver a crise» e «precisa de pôr os pés na terra», reforçou, depois, Miguel Relvas.
Questionado se entende que o primeiro-ministro deve um pedido de desculpa aos portugueses como fez o presidente do PSD, Miguel Relvas defendeu que é preciso humildade e firmeza na política.
«A verdade é que a arrogância de Sócrates não tem sido boa para Portugal», considerou.
«Ajudámos o país a sair de uma crise gravíssima na semana passada. Agora, o Governo tem também de ajudar. Paradoxalmente, o que se pede é sentido de responsabilidade a este Governo», disse.

Fonte: portugal diário

domingo, 16 de maio de 2010

Passos Coelho: Dei a mão ao País e não ao PS


(Clique abaixo e veja o Vídeo)
http://www.tvi24.iol.pt/galeria_nova.html?mul_id=13260955

Em entrevista ao JN, o líder do PSD recusa colagem ao Governo e diz que vai estar atento à forma como as medidas acordadas com o Executivo vão ser implementadas. "Não dei a mão ao Governo, dei a mão ao país", afirma.
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( Clique e leia a Entrevista no JN)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Estadista Passos Coelho e o Ilusionista Sócrates


A AUSTERIDADE DA POLÍTICA DO ABISMO SOCIALISTA




PASSOS COELHO UM VERDADEIRO ESTADISTA
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Pedro Passos Coelho pediu esta quinta-feira «desculpas» ao país e aos portugueses por ter apoiado o Governo na aprovação das medidas de austeridade e afastou qualquer tipo de «casamento» com o Executivo liderado por José Sócrates.

O actual líder do PSD adiantou, em conferência de imprensa, que «os portugueses vão ter de gastar menos do que aquilo a que se habituaram» até porque «a crise ainda não está vencida» e explicou que estas medidas [de austeridade] anunciadas hoje serão temporárias. «Estes impostos devem ser extraordinários e temporários».
Fonte :portugal diário

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PSD contra as "MEGAS OBRAS "Públicas


O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, saudou este sábado o Governo pelo adiamento da construção do novo aeroporto e da terceira travessia do Tejo, mas lamentou o avanço do comboio de alta velocidade (TGV), escreve a Lusa.

«Considero importante que o Governo tenha anunciado o adiamento da terceira travessia do Tejo e do novo aeroporto, mas tenho pena que o mesmo Governo não perceba a necessidade de adiar também o contrato do TGV que hoje vai assinar. É uma questão de bom senso», disse Pedro Passos Coelho.

Para o líder social democrata, a não suspensão do TGV «é símbolo de uma certa teimosia e de alheamento da responsabilidade política». «Era muito importante o Governo renegociar alguns contratos que já fechou», defendeu.

O primeiro ministro, José Sócrates, admitiu quinta-feira, em Bruxelas, adiar grandes investimentos públicos como o novo aeroporto e a terceira travessia do Tejo para reduzir o défice este ano para 7,3 por cento.

O líder do PSD referiu quer o partido «está aberto a cooperar com o Governo», com uma única condição: «haver realismo político».

«Não se pode ao mesmo tempo estar a pedir mais sacrifícios e dar o exemplo errado que uma grande infraestrutura que não é prioritária nos dias de hoje avançará em qualquer circunstância», referiu.

Pedro Passos Coelho disse ainda que vai ficar a aguardar pelas propostas do Governo para a redução do défice, para depois se pronunciar.
Fonte: Portugal diário

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Cavaco Silva com ameaças de morte na NET


A Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da PJ está a investigar ameaças de morte a Cavaco Silva na internet, avança o «Correio da Manhã». Segundo o jornal, as ameaças terão partido de grupos extremistas e anárquicos que fizeram ameaças de morte a altas figuras do Estado, sobretudo a Cavaco Silva.

O «Correio da Manhã» adianta que os Serviços Secretos estão já a vigiar os movimentos destes grupos e a PJ avançou mesmo, em Setembro, com buscas à casa de um suspeito em Lisboa, autor de uma mensagem num blogue do grupo Rede Libertária, anarquistas de extrema-esquerda, tendo apreendido literatura extremista e material informático.

O jornal adianta que o Presidente da República tem conhecimento desta operação policial e já conversou com o procurador-geral da República, Pinto Monteiro.

Contactada pelo tvi24.pt, a PJ afirmou que «investiga todas as ameaças à vida dos cidadãos, nomeadamente quando sejam titulares de cargos públicos, independentemente da sua consistência». Sobre o caso em concreto, e como a investigação não está concluída, não foi possível obter mais informações.

Fonte: Portugal diário

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Deputado do PS filmado a furtar gravador a jornalistas


O deputado do PS Ricardo Rodrigues foi filmado a furtar um gravador dos jornalistas da Sábado que o entrevistavam, no Parlamento. O deputado açoriano não gostou das perguntas que lhe estavam a ser feitas e não hesitou em levantar-se da cadeira e abandonar a sala, não sem antes levar consigo no bolso das calças o gravador onde estava a ser registada a conversa. A revista Sábado já anunciou que apresentou queixa criminal contra Ricardo Rodrigues, no DIAP de Lisboa.

Veja aqui o vídeo http://www.sabado.pt/Multimedia/Videos/Especiais/Ricardo-Rodrigues-entrevista-dura.aspx

Já fora do Parlamento, quando confrontado pelos jornalistas, o deputado recusou-se a devolver o gravador, segundo relata a revista.

No vídeo é possível ver o deputado incomodado com as perguntas sobre a sua ligação, como advogado, sócio e procurador, com Débora Raposo, condenada em 2008 por burla e falsificação de documentos, num caso que defraudou em vários milhões de euros a Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo, nos Açores. E em que ele próprio chegou a ser arguido, mas não acusado.

Alguns momentos depois o deputado deu uma conferência de imprensa no Parlamento onde revelou que interpôs uma providência cautelar contra a revista e que o gravador está junto a esse processo. Em sua defesa, o deputado considerou que as perguntas a que foi sujeito foram proferidas no tom «inquisitório», sobre «falsas premissas».
Ricardo Rodrigues disse ainda que «irreflectidamente» tomou posse de dois gravadores de jornalistas da revista «Sábado» por ter sido sujeito por estes «a violência psicológica» durante uma entrevista.
«Porque a pressão exercida sobre mim constituiu uma violência psicológica insuportável, porque não vislumbrei outra alternativa para preservar o meu nome, exerci acção directa e, irreflectidamente, tomei posse de dois equipamentos de gravação digital, os quais hoje são documentos apensos à providência cautelar que corre termos no Tribunal Civil de Lisboa», afirmou Ricardo Rodrigues.

Ricardo Rodrigues fez esta declaração na Assembleia da República, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas e à qual assistiu o líder parlamentar do PS, Francisco Assis.

Fonte: portugal diário

segunda-feira, 3 de maio de 2010

GALP: Corta nos Prémios





A equipa de gestão da Galp não vai receber prémios referentes ao exercício de 2009, apurou o «Diário Económico», junto de fonte da empresa.

Galp: decisão de cortar prémios era «esperada e positiva»

Segundo o mesmo jornal, este corte nos prémios da administração está relacionado com a quebra nos resultados da Galp em 2009, devido à crise económica e, no que toca ao sector petrolífero especificamente, à quebra acentuada das margens de refinação.

Além de afectar a administração, o corte nas remunerações variáveis é extensível aos quadros superiores da empresa. A informação foi comunicada às partes interessadas na passada semana, após decisão dos accionistas e através da comissão de remunerações da Galp.

Note-se que, em 2008, a remuneração variável do conselho de administração da Galp ultrapassou os 870 mil euros.

Incluindo o salário fixo, o vencimento da equipa de gestão da Galp atingiu os 4,14 milhões de euros, com o salário de Ferreira de Oliveira a atingir os 1,5 milhões de euros.

Já os valores referentes a 2009, que só seriam pagos no próximo ano, não foram divulgados.

A Agência Financeira já contactou a Galp Energia, mas até ao momento ainda não foi possível obter qualquer declaração.

Tags: AGÊNCIA FINANCEIRA, GALP, FERREIRA DE OLIVEIRA, PRÉMIOS, GESTORES, PORTUGAL

Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....

Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....
OBS: Por contestação da Oposição o Executivo Socialista Recuou passado um mês. Baixa IMI (desce 0,1% )e Derrama (desce 0,75%) .