terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cavaco Silva é o primeiro no Boletim de Voto

OS CANDIDATOS QUE SE PERFILAM
.
A lista das candidaturas apresentadas no Tribunal Constitucional foi divulgada (a semana passada) em edital no Palácio Ratton, em Lisboa.Diamantino Maurício da Silva e Josué Rodrigues Pedro, que em 2006 também apresentaram candidaturas à Presidência República que acabaram por não ser validadas pelo Tribunal Constitucional, são os nomes «surpresa» desta lista publicada.Da lista dos nove pré-candidatos, todos homens, fazem parte o candidato do PCP, Francisco Lopes, o deputado socialista Defensor de Moura, o candidato apoiado pelo PS e BE, Manuel Alegre, o candidato apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP, Cavaco Silva, o presidente da AMI, Fernando Nobre, o líder do PPV Luís Botelho Ribeiro e o deputado único do PND-Madeira José Manuel Coelho.
SORTEIO DITOU ORDEM DOS CANDIDATOS NO BOLETIM DE VOTO
O nome do candidato presidencial Cavaco Silva será o primeiro a aparecer nos boletins de voto das próximas eleições presidenciais. É o resultado do sorteio realizado esta segunda-feira(27) no Tribunal Constitucional, em Lisboa, pelo juiz presidente Rui Moura Ramos.De acordo com a Lusa, o deputado socialista e ex-autarca de Viana do Castelo Defensor Moura surge em segundo lugar nos boletins de voto.O sorteio ditou ainda que Manuel Alegre, o candidato apoiado pelo PS e pelo BE, surgirá em sétimo lugar nos boletins de voto. Em nono lugar dos boletins constará Fernando Nobre. O nome do candidato independente será antecedido pelo candidato Luís Botelho Ribeiro, apoiado pelo Partido Pró-Vida.Ao candidato apoiado pelo PCP Francisco Lopes coube o 4º lugar seguido por José Manuel Coelho, que é apoiado pelo PND.Outro candidato que se recandidata, apesar de nas últimas eleições presidenciais não ter visto validados os documentos de candidatura, é Diamantino Maurício da Silva que surge em 3º lugar no boletim.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PSD: Mensagem de NATAL

O presidente do PSD dirigiu uma mensagem de Natal aos portugueses, na qual diz que «este é o momento para parar e reflectir sobre o futuro» e deixa uma mensagem de esperança na mudança do país.

Nesta mensagem de Natal, um vídeo com cerca de dois minutos e vinte segundos colocado na sua página noFacebook ,http://www.facebook.com/video/video.php?v=1744067678371 Pedro Passos Coelho considera que «2010 foi um ano muito duro», em que os portugueses assistiram «ao impacto da crise» directamente nas suas vidas, «pelo desemprego, pelo amento de impostos, na redução de salários, na quebra do investimento».

«Estamos todos a ganhar consciência da gravidade do problema. Este é, portanto, um momento adequado para parar e reflectir sobre o que queremos para o nosso futuro. Períodos críticos exigem mais de nós mesmos. E esse é o grande desafio que gostaria de lançar. Não nos vamos resignar, não nos vamos conformar perante as dificuldades, não vamos baixar os braços», apela.

Sentado numa cadeira, junto a uma lareira acesa, o presidente do PSD refere que «os portugueses já no passado conseguiram reagir, fizeram-se à vida, superaram tempestades e venceram» e mostra-se confiante que também agora serão «capazes de mudar e de colocar o país na direcção certa».

Vamos mostrar que «somos capazes e que temos vontade, pelas nossas próprias mãos, de regressar a um rumo de crescimento e de estabilidade», declara, pedindo a todos, «pessoas, empresas, instituições», para darem o seu contributo.

«Claro que aos responsáveis políticos cumpre dar o exemplo: apresentar diferentes caminhos, ir ao fundo dos problemas e encontrar melhores soluções, soluções verdadeiras, e depois assumir um compromisso com a sociedade e cumpri-lo. Aos sacrifícios que são pedidos têm de corresponder resultados», defende.

«Com o esforço de todos é possível transformar a esperança numa realidade e esta crise numa oportunidade. Juntos vamos conseguir», remata o presidente do PSD, desejando «a todos um feliz Natal e um bom ano de 2011
Fonte:TVI 24

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ramalho Eanes: Reeleição de Cavaco Silva é indispensável


O ex-presidente da República, Ramalho Eanes, defendeu, este sábado, que é indispensável a reeleição de Cavaco Silva, para que continue e desenvolva a acção que iniciou no seu primeiro mandato presidencial.

«Cavaco Silva, com o seu passado de acção, com a sua formação académica, aplicada a cada circunstância por onde passou é, na minha perspectiva, o melhor representante de todos os portugueses, porque irá garantir a unidade nacional com substancial benefício para o país», disse Ramalho Eanes, que participou na inauguração da sede de candidatura de Cavaco Silva em Castelo branco.

Para o antigo Presidente, «Cavaco Silva deve utilizar essa experiência para que seja possível recuperarmos a economia, reavivarmos a vida social e regenerarmos a democracia». «Na Áustria, ou na Finlândia, o Presidente fazendo uso dos seu poderes constitucionais, não os ultrapassando, mas fazendo uso deles, conseguiu encontrar respostas de largo espectro político para objectar às situações graves que atravessavam», frisou.

Segundo Ramalho Eanes estes líderes, apesar de não governarem, nem legislarem, usaram os poderes de que dispunham para uma regulação, pressão e jurisdição dos respectivos países.

Ramalho Eanes adiantou que as próximas eleições presidenciais são muito diferentes de todas as anteriores, tendo em conta o contexto económico e social que se vive em Portugal. «Hoje a única certeza que temos é a incerteza, em que há dúvidas, angústia, medo e infelizmente miséria», afirmou, concretizando que «para recuperar desta crise económica e social, deste ambiente de descrença em tudo e todos e, nomeadamente, na própria democracia, é indispensável arregaçar as mangas e trabalhar mesmo que já estejamos com alguma idade».
Fonte: portugaldiário"iol"

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PSD: Síntese do Comunicado emitido pela Comissão Política Distrital



A Comissão Política Distrital (CPD) de Portalegre do Partido Social Democrata reuniu no dia 11 de Dezembro de 2010, na sede distrital do Partido.
.
Da análise da situação política foi sublinhado o drama do desemprego que neste momento é um dos principais flagelos do País e ainda com maior relevância e gravidade no caso do Distrito.
Quanto à análise ao Orçamento do Estado para 2011 é unânime a constatação que é um péssimo orçamento, manifestamente incapaz de responder aos desafios económicos e sociais de Portugal.
Com este Orçamento, retiram-se direitos sociais às pessoas, nomeadamente os direitos às prestações sociais de abono de família, à reforma e à aposentação.
No capítulo do investimento, em particular, o governo mantém a obstinação das parcerias público-privadas (PPP), comprometendo os orçamentos de muitos e longos anos e secundarizando os investimentos de proximidade, particularmente importantes no interior do país.
As PPP poderiam ser um bom instrumento para o desenvolvimento do País o problema não é a sua existência, mas sim a moldura que as regulamenta do ponto de vista da partilha e afectação de riscos com os privados.
É escandaloso que os investimentos previstos em PIDDAC para o Distrito de Portalegre voltem a ser reduzidos em 64,6%, quando já no orçamento de 2010 sofreram uma redução de 90,1 %. Assume particular gravidade a análise da distribuição “per capita”, onde para o distrito de Portalegre está previsto um investimento de € 8,00, quando a média nacional é de € 48,06.
O distrito de Portalegre receberá menos de um sexto da média nacional, doze vezes menos do que o distrito de Lisboa e dezanove vezes menos do que o distrito de Faro.
.
A CPD do PSD considera ainda que não há memória do Distrito de Portalegre ter sido tão maltratado por um Governo como se tem verificado nos últimos anos.
Neste contexto das dificuldades que vivemos e tendo consciência que os anos que temos pela frente serão, porventura, ainda mais críticos e mais exigentes, Portugal precisa, de continuar a ter como Presidente da República alguém que utilize, com empenho e com inteligência, as competências de que dispõe, de forma a dar um contributo de grande relevância para ultrapassar a crise que nos afecta e para incentivar os cidadãos e as empresas no combate aos obstáculos que, enquanto comunidade, temos de enfrentar e vencer.
Pelo legado do mandato que agora se aproxima do seu termo, a reeleição do actual Presidente da República dá-nos a garantia de que o cargo continuará a ser plenamente exercido em consonância com aquilo que são as necessidades do País.
Assim, atento o facto de o Prof. Doutor Aníbal António Cavaco Silva se encontrar a preparar a sua candidatura a Presidente da República e tendo e conta os motivos já enunciados, a Comissão Politica Distrital de Portalegre do PSD decidiu, manifestar o apoio à candidatura.

Portalegre, 12 de Dezembro de 2010
A Comissão Politica Distrital de Portalegre

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Marques Mendes: Decisão de Carlos César é Imoral

.
(Clique)
Marques Mendes considerou no seu comentário, esta quinta-feira à noite, na «Edição das Dez» do tvi24 que o comportamento do presidente do Governo Regional dos Açores é «imoral».

O comentador voltou a falar sobre o regime de excepção nos Açores, que o próprio denunciou na semana passada e não poupou críticas a Carlos César. «Um comportamento imoral», acusou Marques Mendes.

Para o comentador, a forma como Carlos César reagiu à polémica em torno da decisão só mostram uma «arrogância inaceitável». E quando acusa o Presidente da República de «dividir os portugueses», o líder regional esquece-se que foi ele «que criou» a divisão.

Mas o Governo liderado por José Sócrates também não escapou às palavras de Marques Mendes. O ex-líder laranja diz mesmo que é «mentira» que o executivo não possa fazer nada. Na sua opinião, bastaria «cortar um valor igual nas transferências» para o arquipélago. Ou seja, «falta vontade de o fazer» ou «falta coragem». Por isso mesmo, o Governo «é cúmplice e conivente».

Quanto ao candidato presidencial Manuel Alegre, Marques Mendes diz que este se portou «como um cata-vento». Numa primeira reacção disse «não aceitar qualquer excepção», mas depois, mais tarde, «compreendeu».

O comentador abordou ainda a questão das presidenciais e das possíveis alterações nas leis laborais, que Bruxelas «sugeriu» a Portugal.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

E se o avião de Sá Carneiro tivesse chegado ao Porto?



E se o avião de Sá Carneiro tivesse chegado ao Porto?
Um documentário do Instituto Francisco Sá Carneiro desafiou várias figuras da política a responder à pergunta. Da Direita à Esquerda, personalidades como Mário Soares, Almeida Santos, Ramalho Eanes, Freitas do Amaral ou Carlos Brito não têm dúvidas: Portugal teria tido um destino diferente se o avião onde seguia Sá Carneiro tivesse chegado ao Porto
Fonte: Instituto Sá Carneiro/ Portugaldiario"iol"

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sá Carneiro: 30 anos depois da sua morte


(Clique e veja)


Quando se pesquisa no Google pelo nome «Francisco Sá Carneiro» obtêm-se milhares de resultados com referência ao fundador do PPD/PSD e à sua herança pública. Na era da tecnologia, passados hoje 30 anos sobre a sua morte, a história daquele que se tornou um mito da política portuguesa está acessível a todos os interessados, incluindo a rede social Facebook, onde a sua página é seguida por cerca de 16 mil pessoas.

No Facebook, os utilizadores têm acesso a fotos (da infância, à família), vídeos e a muita informação sobre o que actualmente se edita e surge sobre o político. Entre os «amigos» da sua página, muitos vão deixando palavras de homenagem e saudade ao advogado do Porto, subitamente falecido aos 46 anos, a 4 de Dezembro de 1980.

O Cessna que o levava de Lisboa ao Porto, juntamente com o líder centrista Adelino Amaro da Costa, num total de sete pessoas, despenhou-se sobre Camarate, logo depois de descolar - e passados 30 anos, oito comissões parlamentares de inquérito e a tese de atentado confessada pelo autor da bomba, são vários os grupos de discussão daquela rede social que lhe dedicam reflexões e palavras indignadas sobre uma culpa que até agora morreu solteira.

Com a missão de perpetuar nas gerações vindouras o seu pensamento político, a sua história ou, pelo menos, o seu nome, foi criado em sua homenagem o Instituto Sá Carneiro, que se tem encarregado de passar a sua mensagem. Há cerca de um mês, disponibilizou online o primeiro discurso público de Sá Carneiro, em Matosinhos, a 12 de Outubro de 1969, quando ainda era um jovem advogado a querer candidatar-se a deputado.

Descrito como sendo dono de uma visão reformista, um humanista defensor dos valores da justiça e da solidariedade em cada acto político, eis abaixo alguns vídeos que estão no Youtube - autênticos testemunhos da história.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cortes salariais para 2011 não valem nos Açores!!!Diplomatas também são excepção!!

FUNCIONÁRIOS DOS AÇORES E DIPLOMATAS SÃO EXCEPÇÂO
O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, assegurou que a medida de apoio aos funcionários públicos aprovada pelo parlamento regional «não custa um cêntimo ao Estado ou aos cidadãos de qualquer região do país».

«Trata-se de uma questão de opções e prioridades», afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Vila Franca do Campo, citado pela Lusa.

Nesse sentido, salientou que as autoridades açorianas «com os recursos que existem, respeitando escrupulosamente a legislação orçamental e das finanças públicas», decidiram afectar os recursos para o apoio às famílias.

«Os portugueses podem ter a certeza de que o que aqui fazemos não é tirando o dinheiro a ninguém, é utilizando o dinheiro que já está afecto à Região Autónoma dos Açores», frisou, recordando que também existem subsídios de fixação criados pela administração central para algumas carreiras nos Açores.

O Presidente da República insinuou que a medida compensatória destinada a atenuar os cortes salariais dos funcionários públicos aprovada pelo executivo dos Açores pode violar a Constituição, ao quebrar a regra da equidade na tributação dos rendimentos dos cidadãos.

«Quando se cortam vencimentos às pessoas, está-se a tributar o rendimento das pessoas. Fazer discriminações significa sempre de alguma forma violar um princípio de equidade - e a nossa Constituição diz que as pessoas devem ser tratadas de acordo com o seu rendimento global e nunca de acordo com a profissão que exercem, ou o local onde habitam», afirmou, citado pela Lusa.

«Quando se pedem sacrifícios às pessoas, uma regra de equidade básica deve ser respeitada: o princípio fundamental da tributação é que pessoas com o mesmo rendimento devem pagar os mesmos impostos», reforçou, em Mar del Plata, Argentina, onde até sábado participará na XX Cimeira Ibero-Americana.

Cavaco Silva frisou que a Constituição «diz que todos devem ser tratados igualmente, tendo em conta o seu rendimento global». «Espero que seja isso que será determinante na imposição de sacrifícios aos portugueses», avisou.

««Corte de salários é para todos»

Depois de Cavaco foi a vez de José Sócrates falar e garantir que os cortes salariais são para aplicar a todos os funcionários públicos, incluindo os dos Açores. «A decisão que o Governo tomou é para todos», afirmou também à margem da XX Cimeira Ibero Americana.

«Não custa um cêntimo»

Entretanto, perante a polémica que a medida está a causar, Carlos César assegurou que a medida de apoio aos funcionários públicos aprovada pelo parlamento regional «não custa um cêntimo ao Estado ou aos cidadãos de qualquer região do país».

O presidente do Governo Regional dos Açores rejeitou a eventual inconstitucionalidade da medida.

«Já temos uma remuneração complementar nos Açores que se aplica aos funcionários públicos com menos de 1304 euros (de vencimento mensal), que vigora há muitos anos e foi aprovada por todos os partidos», afirmou.

Para o presidente do executivo regional, «o que seria inconstitucional era adoptar legislação que obrigasse outros níveis da administração a ter esta despesa».

«Nós só podemos legislar para a administração regional», frisou, acrescentando que «a administração local, se entender, pode também atribuir uma remuneração complementar aos seus funcionários e o Estado, como já faz, pode dar subsídios de fixação a determinadas categorias de profissionais».

Nesse sentido, salientou que «nunca foi declarado inconstitucional o Estado dar subsídios de fixação a determinados funcionários seus nos Açores».
DIPLOMATAS TAMBÉM SÂO EXCEPÇÃO
A decisão foi tomada numa reunião entre a Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses e com o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Pedro Lourtie.

"Há uma dualidade de critérios. Aqueles que menos ganham [os cerca de 1700 trabalhadores dos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, entre técnicos, auxiliares, motoristas] são sujeitos a IRS e vão sofrer com a redução dos salários, enquanto que os outros, os que mais ganham, têm uma enorme fatia dos seus rendimentos isenta", comentou ao CM Jorge Veludo, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE). "Há diplomatas que recebem 12, 13, 14 mil euros só em abonos, que sentido é que isto faz", observa o secretário-geral. "Vamos recorrer à via judicial o mais possível, ao provedor de Justiça, providências cautelares...", enumerou Jorge Veludo. O STCDE vai ainda processar o Estado por causa das reduções salariais dos funcionários públicos, que considera inconstitucionais.

Ainda recentemente, o ex-embaixador Manuel Maria Carrilho desafiou o Governo a mexer no estatuto da carreira dos diplomatas e pôr fim à isenção fiscal dos abonos.

Os cortes de salários na Função Pública são de 3,5% para o escalão mais baixo, entre os 1500 e os 2000 mil euros, chegando aos 10% nos escalões mais altos, que abrange a situação dos diplomatas.

Fonte: portugaldiário"iol"

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

As pessoas sentem saudade de Sá Carneiro


O ex-primeiro-ministro e ex-presidente do PSD Pedro Santana Lopes afirmou este que Portugal vive tempos em que se sente muito a falta de Francisco Sá Carneiro e os portugueses têm saudades dele «de uma maneira impressionante».

Santana Lopes falava em Lisboa, na apresentação do livro «A Confidente de Sá Carneiro», editado pela Zebra Publicações e da autoria de Paulo Aido, que é baseado numa série de entrevistas a Conceição Monteiro, que foi secretária do antigo presidente do PSD e primeiro-ministro, falecido a 4 de Dezembro de 1980 na queda de um avião sobre Camarate.

«Estamos num tempo, num ano, numa altura em que as pessoas sentem de uma maneira impressionante saudade de Francisco Sá Carneiro, mesmo aqueles que não o conheceram. A falta que ele faz», declarou Pedro Santana Lopes.

Questionado pelos jornalistas, à chegada à sessão de apresentação deste livro, Santana Lopes já se tinha referido a Sá Carneiro como «um político de excepção de quem as pessoas sentem tanta falta nestes dias que vivemos» e considerou que «30 anos depois, é de facto extraordinário como existe este fascínio, em todos os sectores políticos, por essa personalidade».

Depois, na sua intervenção, elogiou a lealdade de Conceição Monteiro para com Sá Carneiro, nos seus «momentos altos» e nos «momentos menos bons», e disse que este teve «a vida feita num inferno por tantos daqueles que hoje fazem conferências sobre Francisco Sá Carneiro, tantos daqueles que viram as suas qualidades depois de ele morrer e não as conseguiram perceber enquanto ele era vivo».


Santana Lopes apontou como um dos piores momentos aquele em que Sá Carneiro saiu da liderança do PSD e tinha com contra si «o Presidente da República, o Conselho da Revolução, as televisões que existiam, as rádios que existiam, a Capital [jornal], que era dirigida por Francisco Sousa Tavares, o Diário de Notícias estatizado, o Jornal de Notícias, todos os jornais, toda a imprensa, o CDS, que apoiava o Governo Mota Pinto mais do que Sá Carneiro, o PS, o PC».


Fonte: portugaldiario"iol"




Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....

Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....
OBS: Por contestação da Oposição o Executivo Socialista Recuou passado um mês. Baixa IMI (desce 0,1% )e Derrama (desce 0,75%) .