ESTÁ NA HORA DE MUDAR
Acompanhe a Campanha do PSD
(clique) http://www.psd2011.com/
domingo, 29 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Visita de Passos Coelho ao Distrito de Portalegre
DISTRITO DE PORTALEGRE: A Mudança é possível
com Passos Coelho, Portugal vai Ganhar
Veja as imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=psdVPnbEc8Y&feature=player_embedded
domingo, 22 de maio de 2011
PASSOS COELHO no Distrito de Portalegre (24 de Maio)
(clique )http://horademudarportalegre.blogspot.com/
COMPAREÇA
ESTÁ NA HORA DE MUDAR
Na próxima Terça-feira (dia 24 de Maio), o Dr Passos Coelho estará em campanha no Distrito de Portalegre.
Almoço Comício 13 .00 h, Pavilhão da NERPOR- Portalegre.
ESTÁ NA HORA DE MUDAR
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Cistóvão Crespo em Elvas (Sábado dia 21)
CRISTÓVÃO CRESPO EM ELVAS
Cabeça de Lista pelo Círculo de Portalegre em Campanha no Concelho de Elvas.
ACOMPANHE O CABEÇA DE LISTA E OS RESTANTES CANDIDATOS.
ROBERTO GRILO, CARLOS SOUSA, PAULA MARQUES
SÁBADO DIA 21 DE MAIO
ELVAS- 10.00
S.VICENTE-12.30
SANTA EULÁLIA-15.00
BARBACENA-16.00
VILA FERNANDO- 17.00
TERRUGEM-18.00 HORAS
VILA BOIM -19.00
VARCHE /CALÇADINHA-20.30 HORAS
JANTAR 21.00- HORAS RESTAURANTE S. JOSÉ (CALÇADINHA)
SANTA EULÁLIA-15.00
BARBACENA-16.00
VILA FERNANDO- 17.00
TERRUGEM-18.00 HORAS
VILA BOIM -19.00
VARCHE /CALÇADINHA-20.30 HORAS
JANTAR 21.00- HORAS RESTAURANTE S. JOSÉ (CALÇADINHA)
segunda-feira, 16 de maio de 2011
MEDIDAS DA TROIKA
O Económico teve acesso ao memorando de entendimento fechado entre o Governo e a 'troika' com todas as medidas de austeridade.
-Acordo abre porta a subida dos bilhetes dos comboios
-Equipas especiais de juízes para processos fiscais acima de um milhão de euros
-Tabaco e automóveis com mais impostos
-Empresas vão poder pagar menos por horas extraordinárias
-Acordo impõe aumento da concorrência nas telecomunicações
-Corte na despesa com Saúde chega a 550 milhões de euros
-Bancos de horas negociados directamente com trabalhadores
"Falsos" trabalhadores independentes passam a ter apoio no desemprego
Subsídio de desemprego passa a ser declarado no IRS
‘Troika' exige cortes na ADSE
Despedimento individual por justa causa vai ser ajustado
‘Golden shares' do Estado são para eliminar até Julho
Taxas moderadoras aumentam e atingem mais portugueses
‘Troika' quer incentivar arrendamento
Portugal tem mais tempo para cortar défice mas não evita dois anos de recessão
Novo aeroporto sem fundos públicos e TGV Lisboa-Porto suspenso
‘Troika' quer aumentar IVA na factura da electricidade
Menos oito mil funcionários públicos por ano
Patrões descontam menos para a segurança social
Proprietários de casa serão penalizados com mais IMI
Mais cortes na Transtejo e no Metro de Lisboa colocam serviços em risco
BPN será vendido até Julho e não tem preço mínimo
Governo tem 12 mil milhões para injectar nos bancos
Desempregados só vão ter subsídio durante 18 meses
TAP, EDP e REN para privatizar na totalidade este ano
Redução de pessoal no Estado é para continuar
Pensões acima de 1.500 euros vão ser cortadas
Acordo não prevê redução de salários nem corte nos subsídios de férias e Natal
Troika cobre 100% das necessidades de financiamento em 2011
Objectivo do défice para 2011 fixado em 5,9%
CGD deve aumentar capital com recursos próprios
‘Troika' quer definir critérios específicos para extensão de portarias
Eliminação de serviços gera poupança de 500 milhões
Empresas do Estado têm que poupar 515 milhões de euros
-Acordo abre porta a subida dos bilhetes dos comboios
-Equipas especiais de juízes para processos fiscais acima de um milhão de euros
-Tabaco e automóveis com mais impostos
-Empresas vão poder pagar menos por horas extraordinárias
-Acordo impõe aumento da concorrência nas telecomunicações
-Corte na despesa com Saúde chega a 550 milhões de euros
-Bancos de horas negociados directamente com trabalhadores
"Falsos" trabalhadores independentes passam a ter apoio no desemprego
Subsídio de desemprego passa a ser declarado no IRS
‘Troika' exige cortes na ADSE
Despedimento individual por justa causa vai ser ajustado
‘Golden shares' do Estado são para eliminar até Julho
Taxas moderadoras aumentam e atingem mais portugueses
‘Troika' quer incentivar arrendamento
Portugal tem mais tempo para cortar défice mas não evita dois anos de recessão
Novo aeroporto sem fundos públicos e TGV Lisboa-Porto suspenso
‘Troika' quer aumentar IVA na factura da electricidade
Menos oito mil funcionários públicos por ano
Patrões descontam menos para a segurança social
Proprietários de casa serão penalizados com mais IMI
Mais cortes na Transtejo e no Metro de Lisboa colocam serviços em risco
BPN será vendido até Julho e não tem preço mínimo
Governo tem 12 mil milhões para injectar nos bancos
Desempregados só vão ter subsídio durante 18 meses
TAP, EDP e REN para privatizar na totalidade este ano
Redução de pessoal no Estado é para continuar
Pensões acima de 1.500 euros vão ser cortadas
Acordo não prevê redução de salários nem corte nos subsídios de férias e Natal
Troika cobre 100% das necessidades de financiamento em 2011
Objectivo do défice para 2011 fixado em 5,9%
CGD deve aumentar capital com recursos próprios
‘Troika' quer definir critérios específicos para extensão de portarias
Eliminação de serviços gera poupança de 500 milhões
Empresas do Estado têm que poupar 515 milhões de euros
sexta-feira, 13 de maio de 2011
PSD;apresenta deputdos em ELVAS
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Dignidade nacional
Nas próximas eleições existe um elemento fundamental em jogo: dignidade nacional. Se, como várias vozes alvitram, o partido de José Sócrates tiver um resultado digno, a nossa democracia sofrerá um rude golpe. Portugal será a chacota mundial.
Não se trata de uma questão de votos, mas de elementar racionalidade. Aqueles dirigentes que presidiram seis anos, quatro dos quais em maioria, aos destinos nacionais, não podem ser poupados. Depois de longos tempos a negar a realidade, a manipular a imagem, a pintar quadros ilusórios em que cidadãos e mercados não acreditam, só ficarão impunes com descrédito para o sistema político.
Nos últimos 32 meses, ou o Governo ignorava a realidade ou sabotou deliberadamente a situação nacional. Não há outra explicação. Se a charada da vitimização tiver êxito eleitoral, isso mostra não a qualidade do Governo mas a tolice dos eleitores. Com a chantagem da instabilidade, ficção da política de sucesso, desplante de negar o óbvio, Sócrates andou anos a dançar na borda do vulcão. Agora que o País caiu lá dentro, o PS não pode ser poupado. Como na Grécia e na Irlanda, Portugal precisa de que ele perca forte a 5 de Junho.
Antigamente, algo evitava estas circunstâncias. Chamava-se vergonha. O responsável pela condução nacional ao colapso, mesmo considerando-se tecnicamente inocente, assumia politicamente a situação e afastava-se para dar lugar a outros. Mas esse pudor político anda muito arredado das praias nacionais, como andou no auge do Liberalismo oitocentista e na ruína da Primeira República. Mais que a incompetência e corrupção, era o descaramento dos responsáveis que então destruía a vida nacional. Foi essa a nossa experiência democrática até meados do século XX.
Por isso, após 1974 tanto se temia o regresso da liberdade, que nunca rodara bem nestas paragens. Surpreendentemente, o regime funcionou. Funcionou mesmo muito satisfatoriamente. Nas três primeiras décadas após Abril, apesar de inevitáveis tropelias e abusos, presentes em todos os regimes, existiu honra, dignidade, elevação, acompanhada por alternância e desportivismo. É isso que tem resvalado ultimamente. As próximas eleições mostrarão se regressámos à antiga podridão ou se foram lapsos passageiros.
Mas não há situações em que, após o desastre, a administração permanece? Sim, nos casos de Mugabe, Gbagbo e, até há pouco, Mubarak ou Kadhafi. É essa semelhança que nos condena.
Quer isto dizer que o Partido Socialista tem de ser punido? Este PS sim! Aliás, o partido é uma das grandes vítimas da situação. A reeleição estrelar de José Sócrates, consagrada no XVII Congresso, com votações à Mugabe, apenas manifesta isso de forma pungente. Quando acabar o delírio, será preciso salvar o partido deste longo pesadelo que se arrisca a afectá-lo gravemente. Além de arruinar o País, o consulado Sócrates, na única maioria absoluta socialista, danificará seriamente a sua área ideológica. Na ânsia de se salvar política e pessoalmente, o primeiro-ministro enterra aquilo mesmo que diz defender.
Uma das declarações originantes na nossa democracia deu-se a 26 de Novembro de 1975. O vitorioso major Ernesto Melo Antunes disse na televisão, relativamente aos vencidos: "A participação do PCP na construção do socialismo é indispensável." Agora é bom lembrar que o Partido Socialista é também indispensável à democracia. Estes meses são dos piores da sua ilustre história. Mas o longo delírio socrático, que termina nesta louca corrida para o abismo num autismo aterrador, não pode servir para desequilibrar duradouramente a estrutura partidária nacional. Há que salvar o PS de si mesmo.
No dia 5 de Junho, os portugueses votarão. Costuma louvar-se a sabedoria do povo. É fundamental que os eleitores, entre alternativas mornas e demagogia dura, compreendam a situação. A escolha hoje não é de políticas. Após 32 meses de negação, ilusões e derrapagem, quem for eleito terá grande parte da sua tarefa definida pelos nossos credores. O que está em causa é mesmo a dignidade nacional.
JOÃO CÉSAR DAS NEVES
DN 2011-04-11
Não se trata de uma questão de votos, mas de elementar racionalidade. Aqueles dirigentes que presidiram seis anos, quatro dos quais em maioria, aos destinos nacionais, não podem ser poupados. Depois de longos tempos a negar a realidade, a manipular a imagem, a pintar quadros ilusórios em que cidadãos e mercados não acreditam, só ficarão impunes com descrédito para o sistema político.
Nos últimos 32 meses, ou o Governo ignorava a realidade ou sabotou deliberadamente a situação nacional. Não há outra explicação. Se a charada da vitimização tiver êxito eleitoral, isso mostra não a qualidade do Governo mas a tolice dos eleitores. Com a chantagem da instabilidade, ficção da política de sucesso, desplante de negar o óbvio, Sócrates andou anos a dançar na borda do vulcão. Agora que o País caiu lá dentro, o PS não pode ser poupado. Como na Grécia e na Irlanda, Portugal precisa de que ele perca forte a 5 de Junho.
Antigamente, algo evitava estas circunstâncias. Chamava-se vergonha. O responsável pela condução nacional ao colapso, mesmo considerando-se tecnicamente inocente, assumia politicamente a situação e afastava-se para dar lugar a outros. Mas esse pudor político anda muito arredado das praias nacionais, como andou no auge do Liberalismo oitocentista e na ruína da Primeira República. Mais que a incompetência e corrupção, era o descaramento dos responsáveis que então destruía a vida nacional. Foi essa a nossa experiência democrática até meados do século XX.
Por isso, após 1974 tanto se temia o regresso da liberdade, que nunca rodara bem nestas paragens. Surpreendentemente, o regime funcionou. Funcionou mesmo muito satisfatoriamente. Nas três primeiras décadas após Abril, apesar de inevitáveis tropelias e abusos, presentes em todos os regimes, existiu honra, dignidade, elevação, acompanhada por alternância e desportivismo. É isso que tem resvalado ultimamente. As próximas eleições mostrarão se regressámos à antiga podridão ou se foram lapsos passageiros.
Mas não há situações em que, após o desastre, a administração permanece? Sim, nos casos de Mugabe, Gbagbo e, até há pouco, Mubarak ou Kadhafi. É essa semelhança que nos condena.
Quer isto dizer que o Partido Socialista tem de ser punido? Este PS sim! Aliás, o partido é uma das grandes vítimas da situação. A reeleição estrelar de José Sócrates, consagrada no XVII Congresso, com votações à Mugabe, apenas manifesta isso de forma pungente. Quando acabar o delírio, será preciso salvar o partido deste longo pesadelo que se arrisca a afectá-lo gravemente. Além de arruinar o País, o consulado Sócrates, na única maioria absoluta socialista, danificará seriamente a sua área ideológica. Na ânsia de se salvar política e pessoalmente, o primeiro-ministro enterra aquilo mesmo que diz defender.
Uma das declarações originantes na nossa democracia deu-se a 26 de Novembro de 1975. O vitorioso major Ernesto Melo Antunes disse na televisão, relativamente aos vencidos: "A participação do PCP na construção do socialismo é indispensável." Agora é bom lembrar que o Partido Socialista é também indispensável à democracia. Estes meses são dos piores da sua ilustre história. Mas o longo delírio socrático, que termina nesta louca corrida para o abismo num autismo aterrador, não pode servir para desequilibrar duradouramente a estrutura partidária nacional. Há que salvar o PS de si mesmo.
No dia 5 de Junho, os portugueses votarão. Costuma louvar-se a sabedoria do povo. É fundamental que os eleitores, entre alternativas mornas e demagogia dura, compreendam a situação. A escolha hoje não é de políticas. Após 32 meses de negação, ilusões e derrapagem, quem for eleito terá grande parte da sua tarefa definida pelos nossos credores. O que está em causa é mesmo a dignidade nacional.
JOÃO CÉSAR DAS NEVES
DN 2011-04-11
Subscrever:
Mensagens (Atom)