O ex-presidente social-democrata Luís Marques Mendes disse esta sexta-feira que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, «não está a governar para ganhar eleições», correndo o risco de «não ganhar as próximas».
Em declarações aos jornalistas à entrada para a apresentação do livro «GENEPSD - Contributos para uma Social-Democracia Portuguesa», Marques Mendes considerou «correctíssima» a «linha estratégica que está a ser seguida» pelo Governo.
Na cerimónia, que contou também com a presença do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, o conselheiro de Estado defendeu que «se o Partido Socialista estivesse neste momento no Governo, 95 por cento das decisões eram rigorosamente iguais», considerando que «dizer o contrário é mentira ou é demagogia».
Na opinião de Marques Mendes, «num momento tão difícil como este, Portugal não pode falhar», entendendo que o país «tem sorte em poder ter um primeiro-ministro com as características que tem Pedro Passos Coelho».
«Ele não está a governar para ganhar eleições. Até corre o risco de não ganhar as próximas eleições», sublinhou.
O social-democrata reforçou que o primeiro-ministro «não vai substituir nunca o interesse do país pelo interesse do partido e não vai colocar nunca o interesse das próximas gerações abaixo do interesse das próximas eleições».
Questionado sobre os máximos históricos dos números do desemprego atingidos em Portugal, o ex-líder do PSD afirmou que «se pode criticar o Governo por várias coisas de pormenor», mas salientou que «a linha estratégica que está a ser seguida é correctíssima».
«Neste momento acho que as pessoas estão revoltadas, estão desesperadas, estão angustiadas. Eu próprio olho para algumas decisões e sinto uma certa revolta interior só que eu acho que não devo revoltar-me relativamente a quem está a tentar construir soluções, mas sim revoltar-me relativamente a quem criou este problema», enfatizou.
Em declarações aos jornalistas à entrada para a apresentação do livro «GENEPSD - Contributos para uma Social-Democracia Portuguesa», Marques Mendes considerou «correctíssima» a «linha estratégica que está a ser seguida» pelo Governo.
Na cerimónia, que contou também com a presença do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, o conselheiro de Estado defendeu que «se o Partido Socialista estivesse neste momento no Governo, 95 por cento das decisões eram rigorosamente iguais», considerando que «dizer o contrário é mentira ou é demagogia».
Na opinião de Marques Mendes, «num momento tão difícil como este, Portugal não pode falhar», entendendo que o país «tem sorte em poder ter um primeiro-ministro com as características que tem Pedro Passos Coelho».
«Ele não está a governar para ganhar eleições. Até corre o risco de não ganhar as próximas eleições», sublinhou.
O social-democrata reforçou que o primeiro-ministro «não vai substituir nunca o interesse do país pelo interesse do partido e não vai colocar nunca o interesse das próximas gerações abaixo do interesse das próximas eleições».
Questionado sobre os máximos históricos dos números do desemprego atingidos em Portugal, o ex-líder do PSD afirmou que «se pode criticar o Governo por várias coisas de pormenor», mas salientou que «a linha estratégica que está a ser seguida é correctíssima».
«Neste momento acho que as pessoas estão revoltadas, estão desesperadas, estão angustiadas. Eu próprio olho para algumas decisões e sinto uma certa revolta interior só que eu acho que não devo revoltar-me relativamente a quem está a tentar construir soluções, mas sim revoltar-me relativamente a quem criou este problema», enfatizou.