“Assistimos em poucos dias ao desmascarar das políticas prosseguidas pelo Governo nesta Legislatura. O endividamento externo é a maior ameaça ao nosso progresso económico, por isso o PS não pode comprometer o futuro. O PSD tem proposto soluções e repetido argumentos: Que as linhas de crédito às empresas são ineficazes e que o que é preciso é que o Estado lhes pague o que deve; que altere o prazo de pagamento do IVA, e baixe a Taxa Social Única; que a folga orçamental, a existir, tem de ser utilizada para baixar os impostos quanto antes.
O Primeiro-Ministro e o Partido Socialista conhecem as propostas e as fundadas críticas do PSD, que sistematicamente temos apresentado de forma responsável e constante. O que é extraordinário é que mesmo depois da realidade nos ter dado razão, o Primeiro-Ministro ousa ignorá-las e mesmo negar que elas existam. Ora esta arrogância é intolerável em democracia e atenta contra a cidadania e a confiança.”- Estas palavras foram proferidas recentemente pela líder do partido Dra Manuela Ferreira Leite, cujas críticas ao Modelo e sobretudo ao Estilo de Governação se encaixam como uma luva na nossa realidade local: arrogância intolerável e atentado contra a cidadania e confiança.
- No referente ao IMI e Derrama, em Setembro o Executivo aprovou os valores máximos permitidos por lei, acusando a oposição de irresponsável por ter Votado contra. Passado um mês, dá-se o volte-face baixam esses mesmos impostos sem qualquer esclarecimento credível;
-No Concurso da Concessão da Gestão da “Água” a Câmara conjecturou uma série de irresponsabilidades políticas ferindo os princípios da transparência e da ampla participação dos Cidadãos, dando azo a um forte espectro de suspeição por parte dos munícipes;
-Na defesa da Maternidade e dos Serviços de Urgência do Hospital de Santa Luzia de Elvas, o executivo esteve mesmo muito mal, inclusive o Autarca disse publicamente “ Se a Maternidade fechasse que se demitia”;
- Uma outra promessa não cumprida foi a de garantir a continuidade do GAT (Gabinete de Apoio Técnico de Elvas). O GAT acabou por ser extinto e os seus funcionários Não foram integrados nos serviços da Câmara;
Estes enfoques gravados na Memória recaem em 2009 com uma pesada herança de Dificuldades para muitas famílias portuguesas e ao mesmo tempo renasce uma forte Esperança para Portugal e para o nosso Concelho. Politicamente os Partidos têm que se afirmar pela transparência e Verdade negando os populismos e as demagogias.
Vamos ter três actos eleitorais: Europeias, Legislativas e Autárquicas e também a grande oportunidade Democrática de reflectir e fazer as nossas escolhas.
Que Europa? Que Governo? Que Autarquia?
José Júlio Cabaceira
(Texto publicado no Jornal Linhas de Elvas 15 Janeiro/2009)
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