domingo, 27 de dezembro de 2009

Sócrates finge viver noutro País


O líder da bancada parlamentar social-democrata acusou o primeiro-ministro de «fingir que vive num país que não é o nosso» e de não ter deixado «uma palavra forte de esperança» sobre o desemprego na mensagem de Natal.

«Em matéria de desemprego não deixou uma palavra forte de esperança para os mais de 500 desempregados que todos os dias têm a infelicidade de cair nessa chaga social», disse Aguiar-Branco sobre a mensagem de Natal de José Sócrates.

Para o líder da bancada do PSD, o primeiro-ministro «mais uma vez fingiu que vive num país que não é o nosso», tendo ainda acrescentado que «falou várias vezes em esperança mas não a traduziu em concreto».

«Essa esperança devia ser, para todos os portugueses, que o governo começasse a governar, começasse a resolver os problemas prioritários que o país tem, começasse a criar condições para que as empresas tenham hipótese de manter e criar novo emprego, que é o principal desafio que em 2010 vamos ter», considerou.

Sobre o tema do investimento público, considerado por José Sócrates como a base da recuperação económica para 2010, o líder da bancada social-democrata afirmou que espera que o «Governo também concretize o investimento público de proximidade, aquele que de imediato possa ajudar as pequenas e médias empresas a encontrarem trabalho».

Aguiar Branco disse ainda esperar que o Governo «concentre todas as suas energias e competências para fazer um Orçamento de Estado para 2010 com condições para ser viabilizado na Assembleia da República».

«É fundamental que o governo compreenda que tem hoje uma maioria relativa que obriga a que chegue a consensos com a Assembleia da República», acrescentou.

Para o líder da bancada laranja, o «primeiro factor de estabilidade vem e tem de vir do Governo» já que «os portugueses votaram no Partido Socialista para que governasse nestas condições, ou seja, em maioria relativa e portanto tem necessidade de estabelecer pontes e consensos para que as suas propostas sejam viabilizadas na Assembleia da República».

«Eu espero que o Governo comece a governar e que comece por aquilo que deve, que é apresentar um Orçamento de Estado em condições de ser viabilizado na Assembleia da República», sustentou.
Fonte; "Iol " Portugal diário

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Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....

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OBS: Por contestação da Oposição o Executivo Socialista Recuou passado um mês. Baixa IMI (desce 0,1% )e Derrama (desce 0,75%) .