COMUNICADO
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Reunião conjunta das
direções do PSD e do CDS
1.
As direções nacionais
do PSD e do CDS consideram fundamental, no atual quadro
de grande exigência para Portugal e para os portugueses,
ter uma coligação forte e empenhada na governação e
apoiar um governo coeso. Nesse sentido, reiteram o
princípio estabelecido no Acordo Político de coligação –
Maioria para a Mudança, celebrado a 16 de Junho de 2011,
no qual os dois partidos, com respeito pela identidade
própria, se “comprometem,
através das respectivas direções políticas e dos seus
órgãos próprios, a empreender todos os esforços com
vista a garantir a estabilidade e continuidade desse
Governo”.
2.
As direções dos
Partidos reafirmam o compromisso estabelecido no Acordo
Político de Coligação e nas linhas de orientação do
programa de governo, assumindo a responsabilidade
conjunta na prossecução das políticas, objectivos e
decisões do Governo e na execução dos compromissos
acordados no Memorando de Entendimento, bem como na
concretização da estratégia de equilíbrio orçamental
prevista para a legislatura, no sentido do alcance dos
objectivos que assegurem a recuperação da nossa
economia, o crescimento económico e a nossa soberania
plena;
3.
O PSD e o CDS
reconhecem o momento crítico que Portugal atravessa,
consequência de opções políticas erradas que conduziram
a um endividamento excessivo, a par de um contexto
internacional mais adverso. Reafirmam o seu empenhamento
na responsabilidade orçamental, nas reformas estruturais
e na equidade da repartição dos esforços, princípios que
permitem a Portugal vencer a crise e impulsionar uma
trajetória de crescimento sustentável. Os partidos da
coligação estão empenhados em políticas humanistas,
especialmente atentas ao combate ao desemprego e à
promoção da igualdade de
oportunidades.
4.
Ambos os Partidos
saúdam os resultados muito positivos para Portugal e os
Portugueses, alcançados no âmbito do quinto exame
regular com a troika, posteriormente transmitidos ao
Eurogrupo. O facto de Portugal ter vindo a obter
sucessivas avaliações positivas na concretização do
Memorando de Entendimento, tem sido determinante para a
credibilização internacional de Portugal e para o
reconhecimento do sentido útil dos esforços que têm
vindo a ser realizados pelos Portugueses. Assim, o PSD e
o CDS estão empenhados na obtenção de resultados
positivos nos próximos exercícios regulares com a
troika, dado que essa é a única garantia do regresso de
Portugal aos mercados e de atração de mais investimento
e de crescimento
futuro.
5.
O PSD e o CDS
consideram apropriado melhorar os níveis de articulação
entre as direções dos Partidos, os Grupos Parlamentares
e o Governo. Nesse sentido, foi decidido constituir um
Conselho de Coordenação da
Coligação.
6.
Foi igualmente
decidido que, na próxima semana, terá lugar uma reunião
dos dois Partidos destinada a preparar as eleições
autárquicas, tendo em vista a eventual celebração de
coligações de âmbito local, de acordo com o interesse
que vier a ser manifestado pelas estruturas concelhias e
distritais de ambos os Partidos.
7.
Os Partidos da
Coligação sublinham a importância do diálogo político e
social e manifestam confiança no sentido de
responsabilidade e no esforço de concertação
desenvolvido e a desenvolver entre o Governo e os
parceiros sociais, sublinhando a importância da promoção
do consenso social.
8.
Os Partidos da
Coligação interpretaram o sentido das manifestações do
passado sábado com respeito. Constatamos o digno anseio
amplamente referenciado pelos Portugueses, no sentido da
defesa de um modo de vida justo e equilibrado, mensagem
que, de resto, deve ser acolhida com responsabilidade e
humildade por todos os agentes políticos e
sociais.
Lisboa, 20
de Setembro de 2012
Com os
melhores
cumprimentos.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Comunicado PSD / CDS
terça-feira, 11 de setembro de 2012
AUSTERIDADE CONTINUA
MINISTRO DAS FINANÇAS anuncia novas medidas de austeridade para 2013
http://www.tvi24.iol.pt/economia/irs-impostos-austeridade-gaspar/1373851-1730.html
http://www.tvi24.iol.pt/economia/irs-impostos-austeridade-gaspar/1373851-1730.html
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Revisão da Lei eleitoral
Nota à Imprensa do PSD e do CDS sobre a revisão da Lei Eleitoral Autárquica
1. Nos
termos do acordo de coligação, celebrado entre o PSD e o CDS, que
obriga a consulta prévia e acordo em matérias relativamente às quais
esteja em causa a aprovação por maioria qualificada, o PSD e o CDS
desenvolveram nas últimas semanas uma discussão em torno do
ante-projecto do PSD sobre a revisão da Lei Eleitoral Autárquica.
2. A
revisão da lei eleitoral autárquica, fazendo parte do compromisso
eleitoral do PSD, não fazia parte do programa eleitoral do CDS, nem
constava do acordo de coligação PSD-CDS ou do Programa de Governo ou do
Memorando de Entendimento com o FMI, CE e BCE.
3. Apesar
do grande esforço de aproximação de posições dos dois partidos,
traduzido num entendimento alcançado em relação a um grande número das
principais questões em discussão, não foi, contudo, possível chegar a um
total entendimento em torno do ante-projecto do PSD.
4. A
apresentação de uma única lista candidata, a necessidade de
constituição dos executivos entre os eleitos para a Assembleia
Municipal, a clarificação de regras relativas aos acordos de coligação,
e a alteração de competências deste órgão, reforçando-o, foram exemplos
dos pontos que mereceram acordo do PSD e do CDS. Assim não aconteceu a
propósito do modelo de composição dos órgãos executivos, com o PSD a
defender a existência de executivos homogéneos, e o CDS a optar por
executivos maioritários, mas integrados no remanescente dos mandatos,
por vereadores da oposição.
5. A
proximidade das eleições autárquicas e a necessidade de se assegurar um
quadro legal estável desaconselha o prosseguimento deste processo de
consultas. Nos termos do acordo de coligação PSD-CDS, constatando-se a
falta de acordo, o PSD prescindiu de apresentar a proposta de revisão da
Lei Eleitoral Autárquica.
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