quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sócrates: Caso TVI / Media Capital

( Clique e ouça a comunicação à imprensa de Pacheco Pereira)
http://diario.iol.pt/artmedia.html?id=1164213&pagina_actual=1&tipo=2&mul_id=13263165

O deputado social-democrata Pacheco Pereira disse que o PSD está certo de que houve em 2009 uma operação política de carácter conspirativo, com conhecimento de José Sócrates, para controlar órgãos de comunicação social.

Mota Amaral e as escutas: «Há uma barreira intransponível»
«Não temos dúvidas, fundamentadas nos materiais enviados à comissão de inquérito, da existência no ano de 2009 de uma operação política de carácter conspirativo de controlo de órgãos da comunicação social, desenvolvida com conhecimento do primeiro-ministro por quadros do PS nas empresas em que o Estado tem participação», declarou Pacheco Pereira.

Pacheco Pereira falava em nome do grupo parlamentar do PSD, em conferência de imprensa, no Parlamento, tendo ao seu lado os deputados sociais-democratas Pedro Duarte, Agostinho Branquinho, Nuno Encarnação, Francisca Almeida e Carla Rodrigues, que integram a comissão de inquérito parlamentar à compra da TVI.

O PSD reage assim à proibição, por parte de Mota Amaral, da utilização das escutas na comissão de inquérito, garantindo que discorda «frontalmente» da decisão e que os trabalhos da comissão estão «gravemente feridos».

Por esta razão, «não faz sentido», para os sociais-democratas, avançar com um conjunto de novas audições, já que não podem utilizar o conteúdo dos resumos das escutas.

Recorde-se que o PSD tinha requerido a audição do presidente da comissão executiva do BESI (BES-Investimento), José Maria Ricciardi, que já estava marcada para sexta-feira, e do ex-assessor da PT Paulo Penedos e do ex-administrador da Taguspark João Carlos Silva, ambas agendadas para terça-feira.

No entender do PSD, «não incluir nos trabalhos da comissão de inquérito todos os materiais legitimamente enviados prejudica o apuramento das responsabilidades do primeiro-ministro e do PS naquilo que aconteceu», disse Pacheco Pereira.

«Consideramos que a partir de agora os trabalhos da comissão de inquérito estão gravemente feridos, pelo que não tem sentido manter as audições requeridas pelo PSD com base em informações contidas nos documentos judiciais que nos foram enviados, visto que não podemos, mesmo em reuniões fechadas, utilizar toda a informação disponível. O mesmo, aliás, acontece na resposta e no comentário às perguntas do senhor primeiro-ministro, matéria sobre a qual também não nos iremos pronunciar, na medida em que não podemos também aí utilizar toda a informação disponível», acrescentou.

«Continuamos a participar normalmente nos trabalhos da comissão, mas gostaria de lembrar que não desistimos de entrar em conta, na apreciação final do relatório com todos - insisto, todos - os elementos que nos foram enviados», concluiu.
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Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....

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OBS: Por contestação da Oposição o Executivo Socialista Recuou passado um mês. Baixa IMI (desce 0,1% )e Derrama (desce 0,75%) .