«Nós não queremos crise política nenhuma. Se a quiséssemos, não estaríamos a dizer com esta antecedência quais são as conduções, que não são extraordinárias mas que é aquilo que um partido responsável da oposição pode e deve dizer, para viabilizar um orçamento que não é o seu», declarou.
Em entrevista publicada esta quarta-feira no Diário Económico, Santos Silva garante que o Governo não irá ceder ao desafio do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, sobre a possibilidade do «PS devolver a palavra aos portugueses» até 09 de Setembro e avançar para eleições antecipadas.
«Não estamos disponíveis para ultimatos e chantagens, não é assim que se chega a acordos políticos», assegura o dirigente socialista e ministro da Defesa na entrevista.
Em declarações à Lusa, Miguel Macedo sublinha que as afirmações de Passos Coelho significam apenas «aquilo que é exigível ao Governo». A saber: que o próximo orçamento «não contenha aumento de impostos» e que «contenha um programa claro de redução da despesa».
«Nós estivemos disponíveis, num momento muito difícil para o país, para viabilizar um conjunto de acções, designadamente o aumento da receita. Nessa altura, pusemos como condição que o Governo controlasse a despesa, o que não tem feito. Tem faltado àquilo que se comprometeu com o PSD», frisou Miguel Macedo.
Fonte: Portugal diário
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