«Vamos fazê-lo porque temos de dar um sinal muito forte à sociedade portuguesa de que não é tolerável o aproveitamento de funções públicas em proveito próprio. Nós respeitamos os direitos e a liberdade de todos, mas não transigimos com a indignidade», disse.
De acordo com Manuela Ferreira Leite, a corrupção está a «minar» a economia e a democracia e, por isso, é um combate que terá de ser travado com medidas, se necessário, «polémicas e de ruptura».
«O Estado não está a fazer tudo o que devia para que a sociedade ganhe este combate. Não é com discursos ou proclamações de intenções que vamos conseguir ultrapassar esta situação. É com coragem para tomar medidas polémicas, medidas de ruptura se necessário, mas medidas efectivas», sublinhou.
«Será que nós vamos permitir ser todos vítimas da obsessão de um homem (José Sócrates)?»
A líder do PSD, que falava durante um jantar-comício em Castelo de Vide (Portalegre), considerou também que a justiça portuguesa atravessa actualmente uma fase «complexa».
«Já não bastava que nos últimos anos não lhe tivesse sido dada prioridade política, para agora ainda por cima o engenheiro Sócrates acrescentar a este facto o ataque e uma intencional desqualificação dos agentes deste sector», criticou.
O endividamento externo e, acima de tudo, os investimentos públicos marcaram também presença no discurso de Manuela Ferreira Leite que voltou a criticar as iniciativas do Governo considerando-as «megalómanas»: «Será que nós vamos permitir ser todos vítimas da obsessão de um homem (José Sócrates)?»
Porugal iol
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