sábado, 11 de setembro de 2010

Alberto João Jardim ataca : Legislação/Educação/Trabalho


O Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, criticou os deputados pela forma como exercem a actividade legislativa na Assembleia da República, lembrando que as leis vão afectar «dez milhões de pessoas».

«Há um certo desleixo por parte da actividade legislativa ¿ não estou a dizer que os deputados são desleixados, isto é da organização dos grupos parlamentares» - (...) porque «aquela legislação vai mexer com a vida de dez milhões de pessoas e o que sucede é que não houve, de facto, cuidado em esmiuçar o que se estava a legislar e as consequências do que se estava a legislar», afirmou Alberto João Jardim, na abertura do Congresso Fundador da UGT ¿Madeira.

Falando nomeadamente sobre críticas à falta de produtividade no país, João Jardim voltou a defender uma revisão constitucional para uma profunda reforma que impeça, por exemplo, que um trabalhador espere durante anos para ver resolvido um problema laboral.

Alberto João Jardim considera ainda que o problema da falta de produtividade não reside apenas nas leis laborais, defendendo uma remodelação profunda para colmatar o «falhanço rotundo» do sistema educativo, área onde há «facilitismo».

O presidente do governo regional defende ainda a atribuição de prémios para os trabalhadores que tenham de facto contribuído para a produtividade da empresa. A este propósito, diz não entender «promoções por antiguidade».

Por fim, João Jardim considerou que as empresas que beneficiam da produtividade dos seus trabalhadores devem «distribuir os seus ganhos».

«Só com estes incentivos à produtividade é que as pessoas se vão sentir motivadas para trabalhar mais», disse.

Num discurso de cerca de 45 minutos, Alberto João Jardim criticou também o liberalismo e o que chamou de «teorias orçamentalistas», que são, «a desgraça de todos nós».

Salientou ainda que em Portugal se faz ao contrário do que se ensina na economia política, pois «reduz-se a massa monetária em circulação, reduz-se o número de trocas», assiste-se aos «produtos internos brutos degradarem-se e acorre-se, a tentar travar isto, aumentando cada vez mais os impostos, seja sobre quem for».

Jardim apontou ainda o dedo ao que considera serem as «inutilidades do Estado», referindo-se «a uma coisa que se chama Comissão Nacional de Eleições».
«Os senhores vão à conta do Estado e vejam quanto pagam para aqueles príncipes estarem ali. Há aí uma coisa que se chama Entidade Reguladora coisa nenhuma, que está no estado em que está. (...) Damo-nos ao luxo de termos entidades para controlar entidades que por sua vez controlam outros. Este país atingiu esta dimensão de paranóia. Toda a gente desconfia de toda a gente, toda a gente quer controlar toda a gente», disse.
excerto portugal diário iol

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Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....

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OBS: Por contestação da Oposição o Executivo Socialista Recuou passado um mês. Baixa IMI (desce 0,1% )e Derrama (desce 0,75%) .