Governo anulou o concurso do TGV para o troço Lisboa-Poceirão, por causa da crise.
Os três consórcios com propostas para o projecto de alta velocidade, em que entra também a terceira travessia do Tejo, começaram a ser notificados ontem, quinta-feira, da decisão do Executivo, avança o «Jornal de Negócios».
«A significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira de Portugal» verificada depois da altura em que o concurso foi lançado é a explicação dada no despacho dos Ministérios das Finanças e Obras Públicas publicado esta sexta-feira em Diário da República.
Este cenário negro resultou «em dificuldades acrescidas na obtenção de fundos pela iniciativa privada e no agravamento do custo associado à obtenção do próprio financiamento», o que implicaria também agravar as «condições das propostas dos concorrentes para além dos limites admitidos pelas normas que regulam o procedimento concursal».
«Assumimos o compromisso»: foi esta a promessa feita pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações quando no passado mês de Julho foi até Badajoz para acompanhar os testes de carga no primeiro troço do TGV Lisboa-Madrid, depois da fronteira portuguesa. O concurso agora anulado para o percurso entre Lisboa e Poceirão faz parte desta ligação de alta velocidade entre as capitais portuguesa e espanhola.
António Mendonça reconheceu, naquela altura, que a «crise obriga a que sejamos selectivos». Mas «ai daqueles que se esquecem das opções estratégicas, mesmo em momentos como este». No entanto, o Governo acabou por recuar no até agora prioritário projecto do TGV, no que a este troço diz respeito.
A decisão de não adjudicação dos concursos tem de ser comunicada aos concorrentes «no prazo de cinco dias», a contar da data da assinatura do documento hoje publicado em Diário da República.
portugal diário iol
Os três consórcios com propostas para o projecto de alta velocidade, em que entra também a terceira travessia do Tejo, começaram a ser notificados ontem, quinta-feira, da decisão do Executivo, avança o «Jornal de Negócios».
«A significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira de Portugal» verificada depois da altura em que o concurso foi lançado é a explicação dada no despacho dos Ministérios das Finanças e Obras Públicas publicado esta sexta-feira em Diário da República.
Este cenário negro resultou «em dificuldades acrescidas na obtenção de fundos pela iniciativa privada e no agravamento do custo associado à obtenção do próprio financiamento», o que implicaria também agravar as «condições das propostas dos concorrentes para além dos limites admitidos pelas normas que regulam o procedimento concursal».
«Assumimos o compromisso»: foi esta a promessa feita pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações quando no passado mês de Julho foi até Badajoz para acompanhar os testes de carga no primeiro troço do TGV Lisboa-Madrid, depois da fronteira portuguesa. O concurso agora anulado para o percurso entre Lisboa e Poceirão faz parte desta ligação de alta velocidade entre as capitais portuguesa e espanhola.
António Mendonça reconheceu, naquela altura, que a «crise obriga a que sejamos selectivos». Mas «ai daqueles que se esquecem das opções estratégicas, mesmo em momentos como este». No entanto, o Governo acabou por recuar no até agora prioritário projecto do TGV, no que a este troço diz respeito.
A decisão de não adjudicação dos concursos tem de ser comunicada aos concorrentes «no prazo de cinco dias», a contar da data da assinatura do documento hoje publicado em Diário da República.
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