sábado, 30 de outubro de 2010

Acordado o Orçamento 2011 (Comunicado PSD)


O PSD tem uma primeira palavra para felicitar o Sr. Professor Eduardo Catroga e a Equipa que ele coordenou pelo excelente trabalho em prol dos Portugueses e aos quais presta público testemunho da sua gratidão.
Esta equipa foi mandatada para conseguir, entre outros, atingir os seguintes objectivos:
 Diminuir a carga fiscal desnecessária para não agravar ainda mais a vida dos Portugueses e das empresas e, assim, atenuar os efeitos recessivos sobre a Economia, sem colocar em causa o objectivo fixado pelo Governo de 4,6% do PIB para o défice de 2011;
 Desonerar os exercícios orçamentais futuros de encargos pouco realistas resultantes das grandes obras públicas e de projectos suportados por parcerias público-privadas, apontando para a necessidade de proceder à sua reavaliação, seguindo uma análise custo-benefício;
 Contribuir para uma maior credibilidade e transparência das políticas orçamentais, nomeadamente apontando para a criação de uma entidade independente para monitorização das Contas Públicas;
 Reforçar o compromisso de redução estrutural da despesa corrente primária, de modo a conferir sustentabilidade ao processo de redução do défice para os anos futuros, e dar sinal da adopção de medidas que estimulem o emprego e a competitividade externa das empresas;
 Reafirmar a importância da adopção de reformas estruturais sem as quais não é possível aumentar o potencial de crescimento da economia nem alcançar uma maior justiça social.
É hoje claro que, no essencial, estes objectivos estão vertidos no documento que contém o entendimento encontrado pelas delegações,
pelo que o PSD se mostra satisfeito pelo resultado final a que foi possível chegar até ao final do dia de ontem, sexta-feira 29 de Outubro.
Tal como ficou no pressuposto das conversações, o Governo deverá agora, em sede de especialidade, apresentar as eventuais acções e medidas adicionais de redução de despesa que se revelem indispensáveis para a concretização do entendimento alcançado com o PSD em matéria fiscal, nomeadamente na área do consumo intermédio e das outras despesas correntes, tal como foi identificado no âmbito das conversações.
O PSD deseja ainda sublinhar que, de acordo com os dados que finalmente o Governo apresentou sobre a evolução das contas públicas, foi possível constatar que a derrapagem orçamental da responsabilidade do actual Executivo no ano 2010 é bastante mais grave do que aquilo que tem sido afirmado, pelo que a margem para minorar as medidas fiscais de impacto mais negativo se apresentava bastante curta, obrigando a que o PSD, como partido responsável que é, não pudesse ir mais longe na procura de soluções que, nomeadamente no tocante ao IVA e à TSU, permitisse minorar mais a sobrecarga fiscal.
O PSD congratula-se, porém, por ter sido obtido para as Famílias, em sede de IRS, que as despesas com a habitação, a saúde, a educação pudessem continuar a ser deduzidas à colecta, com excepção do 7º e 8º escalões de rendimento, e que, em matéria de IVA, se alcançasse a manutenção da taxa mínima e intermédia actualmente em vigor para o cabaz básico alimentar.
Apesar de, com o entendimento agora alcançado, se ter minorado as consequências mais negativas deste mau Orçamento, ele continua a ser da exclusiva responsabilidade do Governo, bem como obviamente a sua execução.
No momento adequado os Portugueses julgarão o que conduziu à necessidade de apresentação de um Orçamento como aquele que o Governo apresentou, bem como as consequências da sua execução e dos que o antecederam, sob a égide da governação do Partido Socialista e do Primeiro Ministro José Sócrates.
Sempre que esteja em causa a salvaguarda dos Interesses Nacionais e das Famílias Portuguesas, o PSD não hesitará em tomar as atitudes que a situação exija, colocando a sua visão sobre o interesse do País acima dos seus interesses partidários. É a salvaguarda desse Interesse Nacional que agora está em causa, sabendo-se da situação de gravíssima dependência de financiamento externo em que o País se vê confrontado em consequência dos maus resultados económicos e financeiros acumulados.
Assim, ouvida a Comissão Permanente do PSD e garantidos estes objectivos nos pressupostos assumidos pelo Governo e pela equipa chefiada pelo Prof. Eduardo Catroga, o PSD abster-se-á na votação do orçamento para 2011 possibilitando assim a viabilização deste documento apresentado pelo Governo e evitando assim um mal maior para Portugal.
A Comissão Permanente do Partido Social Democrata
Lisboa, 30 de Outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Falhou acordo para OE2011: Catroga acusa Governo de «posição inflexível».Presidente da República Convoca Conselho de Estado

(Vídeo PSD) AS DECLARAÇÕES DE EDUARDO CATROGA
http://videos.sapo.pt/jMOTLOFpNrEBAG7NGg09

O Presidente da República convocou uma reunião do Conselho de Estado para a próxima sexta-feira às 17 horas para discutir o «Orçamento do Estado para 2011 e a situação política», revela uma nota da Presidência da República.

Esta manhã (4ª feira), negociações entre PS e PSD sobre o Orçamento do Estado para 2011 terminaram em ruptura.

Integram o Conselho de Estado o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, o primeiro-ministro, José Sócrates, o presidente do Tribunal Constitucional, juiz Conselheiro Rui Moura Ramos, o Provedor de Justiça, juiz Conselheiro Alfredo José de Sousa, os presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira, Carlos César e Alberto João Jardim, e os ex-Presidentes da República, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.

Fazem ainda parte do Conselho de Estado, João Lobo Antunes, Marcelo Rebelo de Sousa, Anacoreta Correia, Leonor Beleza, Vítor Bento, Almeida Santos, Pinto Balsemão, Manuel Alegre, António Capucho e Gomes Canotilho.
Falhou acordo para OE2011: Catroga acusa Governo de «posição inflexível»
Representante do PSD anuncia fim das negociações. E acusa Executivo:

«Não existe vontade política»

«Não existe vontade política de fazer medidas adicionais». Com esta frase Eduardo Catroga resumiu o fim das negociações, que o PSD já anunciou terem oficialmente terminado sem acordo.

«O Governo quer sacrificar as famílias os funcionários públicos e as empresas e não quer fazer o trabalho de casa que lhe compete, deixou aumentar desmesuradamente a despesa do Estado (...) e tinha obrigação de ser mais agressivo no esforço, que agora começou, por pressão dos mercados e da União Europeia», disse o ex-ministro Eduardo Catroga aos jornalistas, numa declaração sem direito a perguntas.

Não há dúvidas para Eduardo Catroga: «O Governo actuou à pressão e podia ter sacrificado menos os funcionários públicos e famílias mas não quer».

Apesar de se ter comprometido a entregar um relatório detalhado sobre a execução orçamental neste ano, o ministro nunca chegou a entregar o documento. Mesmo assim, diz Catroga, durante a ronda negocial, a equipa do PSD apercebeu-se do «grande buracão nas contas públicas», que se regista este ano.

De acordo com o ex-ministro de Cavaco, ente as previsões apresentadas em Julho no relatório de política orçamental, e as apresentadas em Setembro, em termos de despesa corrente primária (sem juros), «o Governo deixou derrapar as contas públicas em mais de 2 mil milhões de euros». Ou seja, «em vez de reduzir a despesa, ainda agravou mais o problema, ao contrário do que fizeram outros países, como Espanha, Grécia, Irlanda».

«Percebi que a base de partida era muito gorda», disse Eduardo Catroga, acrescentando que, «quando nos deixamos engordar é mais fácil definir objectivos logo no primeiro mês. Nas contas públicas, é importante traçar metas (de emagrecimento) para o primeiro ano».

«Daí a nossa preocupação de demonstrar tecnicamente que o Governo tem margem de manobra para eliminar custos inúteis», disse, exemplificando com aquilo a que chama o estado paralelo: «a proliferação de institutos, fundações, empresas municipais e regionais» que «estão a afogar os contribuintes».

Eduardo Catroga descreveu o longo processo de negociação, em que a sua equipa tentou demonstrar, tecnicamente, ao ministro, que seria possível cortar mais despesa, eliminando desperdícios, e com isso aliviar «os efeitos muito gravosos sobre famílias e empresas», não aumentando a taxa normal de IVA ou, pelo menos, não alterando a lista de produtos com taxa reduzida e intermédia.

«O governo foi insensível à nossa argumentação», afirmou. «Salientámos que existe grande margem de cortes de despesa, que compete ao Governo indicar medidas concretas e sectoriais. Medidas concretas só quem tem o poder executivo é que pode tomar e pode definir em concreto».

De acordo com o representante, o impacto adicional destas medidas era de apenas 450 milhões de euros, o equivalente a 0,25% do PIB.
Ministro e Eduardo Catroga tinham chegado a acordo após a sua reunião a sós na manhã de quarta-feira. Pelo menos, era o pensava o social-democrata.

«Estávamos neste diálogo, o senhor ministro, por razões só que ele sabe, interrompeu ao meio-dia. Tinha sinais de que era possível um acordo até ontem. Mas depois de 4 horas à espera sem contactos, fiquei com a impressão de que algo de estranho se estava a passar», disse Catroga.

«Depois de estar a secar durante 4 horas, à espera, sem contactos, tive um problema familiar e tive de ir para casa. Estava convencido de que a reunião desta manhã era a continuação da reunião a dois. Mas estava enganado. Percebi porquê¿ o Governo tinha uma contraproposta final e não era susceptível de discussão. Tinha a questão dos produtos alimentares, mas ignorava todo um conjunto de preocupações. Esta contraproposta representa, em termos líquidos, à volta de 200 milhões de euros, e pede mais sacrifícios».
Fonte: iol Portugal diário; agência financeira

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PSD: Proposta de Orçamento 2011



(Vídeo)-Intervenção de Passos Coelho sobre o Orçamento
http://www.psd.pt/?idc=200&idi=141806

Deliberação do Conselho Nacional de 19 de Outubro de 2010
O Conselho Nacional, tendo ouvido a comunicação do Presidente da CPN a propósito da situação política e orçamental do País e tendo em conta que:
1) O Governo conduziu o País para uma forte derrapagem orçamental em 2010, que comprometeu a credibilidade externa da política económica e financeira e provocou uma forte deterioração das condições de financiamento externas no País.
2) Esta situação é tão mais incompreensível quanto o Governo gozou de todas as condições internas favoráveis para atingir os objectivos orçamentais a que o País se propôs no exterior, tendo inclusive obtido o apoio do PSD para, no Parlamento, fazer aprovar todas as medidas necessárias.
3) A proposta de OE parece mais um plano desesperado de medidas de carácter financeiro do que uma resposta coerente e programada visando, como devia, a promoção do crescimento económico e a defesa do emprego.
4) A proposta de OE, ao contrário do que afirma o respectivo relatório e o cenário macroeconómico de base, que o acompanha, conduzirá à recessão da economia, ao agravamento do desemprego e à degradação da equidade na distribuição dos sacrifícios, que penalizam os mais desprotegidos e poupam a máquina do Estado.
5) Este efeito recessivo esperado resulta, em particular, do sobre-agravamento fiscal, identificado com duas medidas contidas no OE: a nova subida do IVA e o corte das despesas sociais realizadas pelas famílias admissíveis para efeitos de IRS.
6) A margem de manobra da política orçamental futura está cada vez mais onerada com a lógica irresponsável da assumpção de compromissos para futuro próximo, nomeadamente com as grandes obras públicas e parcerias público-privadas.
E considerando ainda a proposta apresentada pelo Presidente da CPN, visando propor, da parte do PSD, o assumir de atitude de responsabilidade perante o País, evitando contribuir para chumbar liminarmente o OE quando as circunstâncias nacionais perante os credores externos é tão delicada, mas também recusando ficar com a responsabilidade incondicional pela sua viabilização, sabendo que a proposta apresentada pode e deve ser menos penalizadora e injusta para o País,
O Conselho Nacional apoia a proposta do Presidente da CPN, que enuncia os pressupostos com que o PSD poderá assumir um voto de abstenção na votação da Proposta do OE, na Assembleia da República.
Nos termos dessa proposta, o PSD espera que o Governo manifeste inequivocamente a sua vontade de alterar a Proposta do OE, no sentido de:
a) Apresentar com clareza a situação do desempenho orçamental em 2010, dando verdade e transparência à situação de partida quanto ao défice real para 2011, e não apenas o défice contabilístico conseguido à custa de medidas de receitas extraordinárias. O Governo tem de esclarecer qual é o défice implícito a partir do qual se pretende alcançar o défice de 4,6% em 2011. Ou seja, o Governo tem de esclarecer qual seria o défice do Estado em 2010, sem medidas adicionais, bem como o valor discriminado das medidas extraordinárias que terão reflexo nas contas públicas deste ano.
b) Ter uma maior ambição no corte da despesa do Estado, nomeadamente ao nível dos consumos intermédios (em que o Governo não apresenta qualquer esforço de redução) e dos subsídios canalizados para o SEE, apontando-se, respectivamente, para um corte de 5% (equivalente em taxa de esforço ao corte de vencimentos na Função Pública) e num corte adicional de 3,5%.
c) Utilizar esse corte adicional da despesa para diminuir drasticamente o sobre-agravamento fiscal previsto, quer em matéria de subida do IVA, quer no que respeita às despesas sociais das famílias para efeito de dedução em IRS.
Assim, torna-se possível reduzir de dois para um ponto percentual o aumento do IVA que a proposta do Governo prevê para 2011. Todavia, esse aumento de um ponto percentual deve ser transitório e, ao longo do próximo ano, o Governo deverá assegurar um novo corte na despesa prevista equivalente ao referido aumento de um ponto do IVA.
Também as deduções fiscais com despesas de saúde, educação e habitação, em sede de IRS, não deverão sofrer qualquer corte proposto pelo Governo. Como forma de estimular a poupança e canalizar subscrição de dívida para o mercado interno, admitimos que tais deduções fiscais sejam pagas em instrumentos de dívida.
d) Suspender, por seis meses, as Parcerias Público-Privadas e as grandes obras, não iniciadas, apesar de contratualizadas, como o TGV, com o objectivo de proceder à sua reavaliação e eventual cancelamento ou renegociação.
e) Manter o cabaz alimentar com IVA a 6%.
f) Aumentar as garantias de monitorização independente das contas públicas e de conhecimento público de todas as entidades que, não constando do OE, têm endividamento que pesa sobre o Estado. Para este efeito, a UTAO deverá ser convertida em agência independente, no âmbito da Assembleia da República, para que, mensalmente, monitorize a evolução das contas públicas e solicitar ao Tribunal de Contas, INE e Banco de Portugal a publicitação da lista das entidades acima referidas.
O Conselho Nacional espera, em face destas propostas, que o Governo assuma as suas responsabilidades e, com humildade democrática, manifeste claramente até à data da votação na generalidade o seu comprometimento em alterar a sua proposta de OE, no sentido de acolhimento dos pressupostos aqui enunciados, devendo apresentar no quadro parlamentar as consequentes modificações em sede de especialidade.
O Conselho Nacional aprova ainda um mandato de confiança à CPN para, em função da resposta do Governo, determinar a posição final a assumir.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Bronca da Câmara de Elvas anda na boca do País

Rádio ELVAShttp://www.youtube.com/watch?v=tb619uMWR3s
RádioPORTALEGREhttp://http//www.radioportalegre.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3182&Itemid=54





160 trabalhadores da Câmara Municipal de Elvas, cujo salário foi aumentado em Dezembro de 2009, vai agora ter de devolver as verbas recebidas. A notícia foi transmitida aos trabalhadores pelo próprio presidente da autarquia, José Rondão Almeida (PS), de acordo com o «Diário de Notícias».

Os aumentos tinham sido resultado do reposicionamento remuneratório dos funcionários das autarquias locais. Mas a «irregularidade» foi detectada pela Inspecção-geral da Administração Local (IGAL), de acordo com o vice-presidente da Câmara, Nuno Mocinha.

Os casos são vários. Um dos trabalhadores da. Estamos perante a intromissão do Governo, através da IGAL, na vida das autarquias para que estas não ponham em prática a chamada opção gestionária, através da qual é efectuada a mudança de posicionamento remuneratório dos trabalhadores da administração local», critica José Carreiras, citado pelo DN.

O STAL já reagiu. Convocou para a próxima quarta-feira um plenário de trabalhadores e diz «não excluir» a hipótese de uma greve.

«O problema não tem a ver com a falta de dinheiro pois temos verbas para suportar estes aumentos mas com uma questão puramente técnica», explica o vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas. De acordo Nuno Mocinha o «erro» foi originado pela não inclusão no orçamento para 2009 ¿ que foi aprovado em 2008 ¿ das verbas destinadas aos reposicionamentos remuneratório, o que só viria a suceder em finais do ano passado na sequência de uma revisão orçamental.

«Partimos do princípio que a autonomia financeira das autarquias abrangia este tipo de revisão, dotando o orçamento com as verbas necessárias para o reposicionamento das carreiras», explica o autarca. «Mas a IGAL diz que se trata de uma solução contrária à lei, o que não nos deixa alternativa», acrescenta. autarquia viu o salário aumentado de 530 para cerca de 600 euros, com efeitos retroactivos a Janeiro de 2009. Agora vai ter de devolver o dinheiro que recebeu a mais, em 14 prestações. «Irá levar para casa 390 euros mensais numa altura em que as condições de vida se agravam de forma substancial», lamenta José Carreiras, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

Um outro caso,
o de um funcionário aumentado de 762 para 837 euros, recebeu em Dezembro um cheque de 1055 euros relativo aos retroactivos desde Janeiro. Agora não só volta a receber a remuneração inicial de 762 euros como ainda vai ter de pagar 205 euros mensais para repor os montantes transferidos indevidamente pela autarquia.

STAL não exclui hipótese de greve

«Uma coisa destas não passa pela cabeça de ninguém

Revisão Constitucional pode permitir queda do Governo


O deputado do PSD José Matos Correia entregou esta segunda-feira, no Parlamento, um projecto de revisão constitucional para que o Presidente da República possa demitir o Governo nos últimos seis meses do seu mandato.

José Matos Correia disse que este projecto é uma iniciativa individual sua, mas feita «com a concordância da direcção política» do PSD, com a intenção de acabar com «um bloqueio» constitucional que impede soluções em «situações de crise», citado pela Lusa.

Actualmente, a Constituição da República Portuguesa impede o Presidente da República de demitir o Governo nos últimos seis meses do seu mandato e Matos Correia propõe que esse impedimento não se aplique «quando tal se torne necessário para assegurar a estabilidade ou o regular funcionamento das instituições».

Também o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu «emenda constitucional» semelhante, «para que não seja preciso esperar por Abril de 2011 para haver novas eleições».

«Seria preciso, no entanto, que os socialistas também votassem a favor», assinalou Pedro Passos Coelho.

sábado, 16 de outubro de 2010

A falta de Vergonha do Ministro das Finanças


O ORÇAMENTO DE ESTADO O ASSENTA EM PRESSUPOSTOS POUCO CREDÍVEIS

(clique em)
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

Miguel Relvas disse não poder «antecipar» uma posição do PSD em relação à proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2011, pois não a conhece, mas considerou que o documento revela «grande insensibilidade social».

O secretário-geral do PSD falava aos jornalistas em Coimbra, ao final da tarde, antes de presidir à sessão de encerramento da I Convenção Autárquica social-democrata do distrito de Coimbra, subordinada ao tema «Com o poder local... ganhar Portugal».

«Temos, neste momento, várias equipas a analisar» a proposta de OE para 2011, e «o que posso dizer é que continuam ainda por explicar as contas de 2010» e «como é que o país chegou a esta situação», disse Miguel Relvas, escusando-se a adiantar a posição que o PSD assumirá na Assembleia da República quando for votado o OE.

Embora ainda só conheça contornos da proposta do Governo, o dirigente social-democrata afirmou que o documento levanta uma «grande dúvida» quanto à «possibilidade de crescimento da economia portuguesa», no próximo ano, com as medidas propostas.

Este orçamento é, por outro lado, de «grande insensibilidade social, vai trazer maior disparidade social, vai trazer maiores problemas sociais, mais fome e mais miséria ao nosso país», acusou Miguel Relvas.

Sobre a disponibilidade do PSD dialogar com o Governo sobre o OE, desde que não seja posto em causa o limite máximo do défice (4,6), Miguel Relvas disse que esta condição, colocada pelo ministro das Finanças, só pode explicar-se «com falta de vergonha».

«É preciso ter falta de vergonha para pôr em relação ao PSD a questão do défice. Se houve partido que ao longo dos últimos anos alertou o país para a questão do défice e da derrapagem do défice foi o PSD», sublinhou.

Seja como for, assegurou o secretário-geral do PSD, «com ou sem orçamento, o futuro próximo do nosso país não vai passar por este Governo, porque perdeu credibilidade e há hoje uma noção de ausência de responsabilidade, que ficou bem visível ao longo das últimas horas».

Sobre o modo como o Governo apresentou o OE para 2011 Miguel Relvas disse que «todo este processo a roçar a ilegalidade» foi «uma trapalhada».

«Não é normal que, com a responsabilidade que se exige a um processo destes, o Governo tenha feito a apresentação do OE a conta gotas e sem ter tido sequer capacidade para assumir as suas responsabilidades», concluiu o dirigente social-democrata.
Fonte: portugal diário iol

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Os Cortes no Ordenado acima dos 1500 Euros Brutos

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Fonte: Jornal económico: Veja os Cortes no ordenado anunciados pelo Governo
( Faça a simulação)

http://economico.sapo.pt/calculadoras/corte-na-remuneracao-da-funcao-publica_24.html......................................................................
Imaginem
Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.

Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público
.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência.
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.

Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.
Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Coragem e desespero ....Infelizmente o Portugal d`hoje


CARTA ENVIADA AO MINISTRO DAS FINANÇAS

Fonte: (Mail que circula na internet e que chegou à caixa de Correio do PSD Elvas)

«Exmo. Senhor Ministro das Finanças

Victor Lopes da Gama Cerqueira, cidadão eleitor e contribuinte deste País, com o número de B.I. 8388517, do Arquivo de identificação de Lisboa, contribuinte n.º152115870 vem por este meio junto de V. Exa. para lhe fazer uma proposta:

A minha Esposa, Maria Amélia Pereira Gonçalves Sampaio Cerqueira, vítima de CANCRO DE MAMA em 2008, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical da mesma.
Por esta 'coisinha' sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.
Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.
Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:
A devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Exa. que, com os meus cumprimentos, o dará à sua Esposa ou Filha.
Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua Esposa ou Filha ainda:

a) Os seis (6) tratamentos de quimioterapia.

b) Os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
c) A angústia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
d) Os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
e) A ansiedade com que são acompanhados estes exames.
e) A angústia em que vivemos permanentemente.

Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.

Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.

Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V. Exa. que darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras...

Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta como muito bem entender. E por isso peço a todos aqueles que receberem e lerem esta mensagem e se assim concordarem que enviem aos vossos amigos. Obrigado

Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.

Com os melhores cumprimentos,

Atentamente,
Victor Lopes da Gama Cerqueira»

CORDIALMENTE E A BEM DA NAÇÃO,

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Zé Povinho volta a pagar os erros do Partido Socialista


O Ministério das Finanças divulgou na quinta-feira à noite a tabela dos cortes salariais na Administração Pública previstos na proposta do Orçamento de Estado para 2011.

Veja diário Digital:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=472560
.........
Veja Portal do Governo:

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Marques Mendes:Propõe Abater 48 organismos públicos


Marques Mendes apresenta 48 organismos públicos a "abater"

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=447411
A extinção de organismos públicos tem estado na ordem do dia, mas sem que, até agora, se tenham apontado nomes. Marques Mendes, ex-líder do PSD apresentou ontem a sua lista: ao todo são 48 os organismos que considera supérfluos. O grupo mais numeroso é o dos governos civis. Veja aqui os restantes.
Pedro Passos Coelho tem falado na necessidade de extinguir institutos públicos, mas não chegou a enumerar quais. Ontem, Marques Mendes, ex-líder do PSD, avançou com algumas sugestões concretas, durante o seu comentário na TVI 24.

Ao todo são 48 os organismos que o político considera supérfluos, entre governos civis (há um por distrito), institutos públicos, gabinetes de estudo e planeamento e conselhos nacionais (que não chegam a ter estruturas fixas de pessoal, servindo apenas como fóruns de discussão das políticas públicas).

Se fosse Marques Mendes a mandar, os governos civis seriam todos extintos, tal como a polémica Fundação para as Comunicações Móveis, criada por Armando Vara e Luís Patrão. Mas não só. O Instituto da Segurança Social, um mega-organismo que recebe mensalmente o dinheiro das contribuições das empresas e trabalhadores e que paga a generalidade das prestações sociais (desemprego, doença, abono de família, etc.) também seria eliminado.

O Ministério das Finanças escaparia ao emagrecimento do militante do PSD, que sublinhou que a extinção destas estruturas não afectaria os funcionários, apenas as estruturas dirigentes.
Veja lista de Marques Mendes:

Ministério das Obras Públicas
Instituto Nacional de Infra-estruturas Rodoviárias
Gabinete de Investigação e Segurança de Acidentes Ferroviários
Instituto para Estudar e Conceber o Novo Aeroporto de Lisboa
Fundação das Comunicações Móveis.
Ministério da Agricultura
Gabinete de Planeamento do PRODER ou IFAP
Fundação Alter Real
EDIA
GestAlqueva
Ministério do Trabalho e da Segurança Social
Conselho Nacional da Formação Profissional
Conselho Nacional da Higiene e Segurança no Trabalho
Conselho Nacional de Segurança Social, Conselho Nacional do Rendimento Social de Inserção
Conselho Nacional para a Reabilitação
Conselho Consultivo das Famílias
Comissão de Protecção das Políticas das Famílias
Instituto de Informática
Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu
Instituto da Segurança Social
Instituto Nacional para a Reabilitação
Ministério da Saúde
Alto Comissário para a Saúde
Conselho Nacional de Saúde
Instituto da Droga e da Toxicodependência
Ministério do Ambiente
ICN
INAG
Conselho Nacional da Água
Administração de Recursos Hídricos
Ministério da Administração Interna
Governos Civis
Empresa dos Meios Aéreos
Ministério da Educação
Gabinete de Avaliação Educacional
Gabinete de Estudos e Planeamento e Gabinete Coordenador do Sistema Informático
Assembleia da República
Comissão Nacional de Eleições
Comissão Nacional de Acesso aos Documentos

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

http://www.cortardespesas.com

( Com o PSD: dê o seu contributo ao País)
http//www.cortardespesas.com

O PSD lança “site” para acolher propostas dos cidadãos sobre redução de despesas do Estado.
O PSD acaba de lançar uma página na Internet destinada a recolher sugestões dos cidadãos para reduzir as despesas de funcionamento dos serviços públicos, das quais algumas podem ser propostas na discussão sobre o próximo Orçamento do Estado.
O “site” - www.cortardespesas.com - é uma iniciativa do Gabinete de Estudos do PSD e pretende promover "um 'brainstorming' colectivo sobre a redução da despesa" do Estado, tal como explicou o presidente daquela estrutura, José Manuel Canavarro.
"Queremos ouvir as pessoas, o funcionário do Estado, o colaborador duma empresa pública, o funcionário duma autarquia, o empresário que se relaciona com o Estado, o cidadão comum que procura serviços públicos, do estudante ao pensionista. Acreditamos que as pessoas podem dar ideias e definir acções importantes para que se possa fazer melhor com redução da despesa, sem prejudicar a qualidade do serviço prestado", afirmou.
De acordo com José Manuel Canavarro, as sugestões podem ser "com mais ou menos detalhe", por exemplo, referindo-se a um caso particular como um jardim de infância ou determinado serviço público, mas com "capacidade de escala e de generalização".
O Gabinete de Estudos do PSD compromete-se a analisar as propostas, em relação às quais garante "total confidencialidade e anonimato", e elaborar uma síntese, que enviará depois ao Parlamento, para que seja promovida a sua discussão pública.
O objectivo é também, acrescentou José Manuel Canavarro, "ajudar o país a ter um Orçamento do Estado melhor e que incida sobre a componente da despesa pública".
A página na Internet pretende ainda funcionar como "um instrumento de monitorização". "Continuaremos a comunicar com os portugueses para saber como decorre, em concreto em cada serviço, em cada empresa pública, a execução orçamental, avaliada pelos próprios cidadãos em termos de mudança de comportamentos, atitudes e procedimentos. Saber se nos serviços do Estado está a haver capacidade para fazer com qualidade gastando menos será um dos objectivos de 'follow up' desta iniciativa", reiterou.

Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....

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OBS: Por contestação da Oposição o Executivo Socialista Recuou passado um mês. Baixa IMI (desce 0,1% )e Derrama (desce 0,75%) .