O ORÇAMENTO DE ESTADO ASSENTA EM PRESSUPOSTOS POUCO CREDÍVEIS
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Miguel Relvas disse não poder «antecipar» uma posição do PSD em relação à proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2011, pois não a conhece, mas considerou que o documento revela «grande insensibilidade social».
O secretário-geral do PSD falava aos jornalistas em Coimbra, ao final da tarde, antes de presidir à sessão de encerramento da I Convenção Autárquica social-democrata do distrito de Coimbra, subordinada ao tema «Com o poder local... ganhar Portugal».
«Temos, neste momento, várias equipas a analisar» a proposta de OE para 2011, e «o que posso dizer é que continuam ainda por explicar as contas de 2010» e «como é que o país chegou a esta situação», disse Miguel Relvas, escusando-se a adiantar a posição que o PSD assumirá na Assembleia da República quando for votado o OE.
Embora ainda só conheça contornos da proposta do Governo, o dirigente social-democrata afirmou que o documento levanta uma «grande dúvida» quanto à «possibilidade de crescimento da economia portuguesa», no próximo ano, com as medidas propostas.
Este orçamento é, por outro lado, de «grande insensibilidade social, vai trazer maior disparidade social, vai trazer maiores problemas sociais, mais fome e mais miséria ao nosso país», acusou Miguel Relvas.
Sobre a disponibilidade do PSD dialogar com o Governo sobre o OE, desde que não seja posto em causa o limite máximo do défice (4,6), Miguel Relvas disse que esta condição, colocada pelo ministro das Finanças, só pode explicar-se «com falta de vergonha».
«É preciso ter falta de vergonha para pôr em relação ao PSD a questão do défice. Se houve partido que ao longo dos últimos anos alertou o país para a questão do défice e da derrapagem do défice foi o PSD», sublinhou.
Seja como for, assegurou o secretário-geral do PSD, «com ou sem orçamento, o futuro próximo do nosso país não vai passar por este Governo, porque perdeu credibilidade e há hoje uma noção de ausência de responsabilidade, que ficou bem visível ao longo das últimas horas».
Sobre o modo como o Governo apresentou o OE para 2011 Miguel Relvas disse que «todo este processo a roçar a ilegalidade» foi «uma trapalhada».
«Não é normal que, com a responsabilidade que se exige a um processo destes, o Governo tenha feito a apresentação do OE a conta gotas e sem ter tido sequer capacidade para assumir as suas responsabilidades», concluiu o dirigente social-democrata.
Fonte: portugal diário iol
O secretário-geral do PSD falava aos jornalistas em Coimbra, ao final da tarde, antes de presidir à sessão de encerramento da I Convenção Autárquica social-democrata do distrito de Coimbra, subordinada ao tema «Com o poder local... ganhar Portugal».
«Temos, neste momento, várias equipas a analisar» a proposta de OE para 2011, e «o que posso dizer é que continuam ainda por explicar as contas de 2010» e «como é que o país chegou a esta situação», disse Miguel Relvas, escusando-se a adiantar a posição que o PSD assumirá na Assembleia da República quando for votado o OE.
Embora ainda só conheça contornos da proposta do Governo, o dirigente social-democrata afirmou que o documento levanta uma «grande dúvida» quanto à «possibilidade de crescimento da economia portuguesa», no próximo ano, com as medidas propostas.
Este orçamento é, por outro lado, de «grande insensibilidade social, vai trazer maior disparidade social, vai trazer maiores problemas sociais, mais fome e mais miséria ao nosso país», acusou Miguel Relvas.
Sobre a disponibilidade do PSD dialogar com o Governo sobre o OE, desde que não seja posto em causa o limite máximo do défice (4,6), Miguel Relvas disse que esta condição, colocada pelo ministro das Finanças, só pode explicar-se «com falta de vergonha».
«É preciso ter falta de vergonha para pôr em relação ao PSD a questão do défice. Se houve partido que ao longo dos últimos anos alertou o país para a questão do défice e da derrapagem do défice foi o PSD», sublinhou.
Seja como for, assegurou o secretário-geral do PSD, «com ou sem orçamento, o futuro próximo do nosso país não vai passar por este Governo, porque perdeu credibilidade e há hoje uma noção de ausência de responsabilidade, que ficou bem visível ao longo das últimas horas».
Sobre o modo como o Governo apresentou o OE para 2011 Miguel Relvas disse que «todo este processo a roçar a ilegalidade» foi «uma trapalhada».
«Não é normal que, com a responsabilidade que se exige a um processo destes, o Governo tenha feito a apresentação do OE a conta gotas e sem ter tido sequer capacidade para assumir as suas responsabilidades», concluiu o dirigente social-democrata.
Fonte: portugal diário iol
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