PSD: Intervenção do Deputado Pedro Duarte
O ensino perdeu qualidade
Há quatro anos, José Sócrates apresentou-se a votos com uma promessa fundamental, na área da Educação:
“Superar o atraso educativo português face aos padrões europeus”.
Era esta a promessa que sustentava o seu Programa, nesta área.
Passados quatro anos, importa reflectir sobre o que realmente aconteceu.
Será que temos hoje uma escola melhor do que há 4 anos?
Será que os jovens saem da escola mais bem preparados para enfrentar os desafios do ensino superior ou do mercado de trabalho?
Será que a escola é um local mais seguro e mais adequado à formação das crianças e jovens?
Será que hoje confiamos mais na escola do que há 4 anos atrás?
Infelizmente, creio que podemos concluir que a resposta, a todas estas questões, é negativa.
A verdade é que hoje:
Em vez de melhoria da qualidade, temos degradação das condições de ensino. Em vez de exigência que prepare as crianças e jovens, temos facilidades só para atingir resultados estatísticos e artificiais.
A verdade é que:
Em vez de mais confiança na escola pública, temos mais violência e mais indisciplina. Se fizermos uma retrospectiva das imagens de marca, dos traços essenciais que melhor caracterizam estes quatro anos de Governo Sócrates na área educativa, lembramo-nos imediatamente de três grandes marcas:
1. Em 1º lugar, uma obsessão pela propaganda que levou o Governo a usar, despudoradamente, a escola e os alunos para as suas acções eleitoralistas;
2. Em 2º lugar, um clima de intimidação em que a perseguição e a ameaça foram permanentes perante quem ousasse criticar o Governo ou divergir da linha oficial;
3. E em 3º lugar, uma enorme conflitualidade, com uma atitude do Governo permanentemente agressiva, de confronto e de hostilidade.
Na verdade, a instabilidade e a confrontação têm marcado o ambiente nas nossas escolas, prejudicando assim o ensino e a aprendizagem nas salas de aula.
Todos os portugueses - pais, avós, alunos, professores – sabem que este Governo quis dividir para reinar.
Apostou tudo no ataque aos professores, na ofensa à sua dignidade profissional, na confusão e na guerrilha constante.
Tal, naturalmente, só poderia dar mau resultado.
Não só não aumentou o grau de exigência na avaliação dos professores –como seria, de resto, muito desejável – como acabou por aumentar -exponencialmente, com a sua atitude, a desmotivação desses professores, o seu desprestígio social e, principalmente, a sua perda de autoridade nas escolas e nas salas de aula.
Um erro grave de José Sócrates, pelo qual o sistema de ensino, isto é, as crianças e os jovens do nosso País, estão a pagar muito caro.
Mas o mais grave nesta política de propaganda é que, para simular uma melhoria do ensino, o Governo apostou tudo numa política facilitista:
Este Governo:
− Acabou com as provas globais no 9º ano;
− Acabou com o exame a Filosofia no Ensino Secundário;
− Promoveu, em 2008, exames tão fáceis que conduziu ao que foi apelidado como o “milagre da Matemática”, com uma subida da média tão absurda quanto artificial;
− Impôs um Estatuto do Aluno que, por e simplesmente, não pune as faltas;
− Decidiu, administrativamente, que todos os exames nacionais teriam mais 30 minutos;
− Anunciou que penalizaria escolas e professores que dessem notas baixas aos alunos;
− E, na sua obsessão por distribuir diplomas a granel, criou por exemplo um Curso de jogador de futebol, para jovens de 15 anos, que dá equivalência ao 9.º ano; (ou seja, em vez de se promover a matemática ou português, aposta-se tudo nos dribles e nos remates à baliza).
Mas a verdade é que esta política tem consequências - consequências graves e perigosas:
− Com esta política:
Vingou um ensino facilitista, que fomenta o desleixo e a preguiça, em lugar de promover o mérito, o trabalho e o esforço;
− Com esta política:
Aumentou a violência e a indisciplina nas nossas escolas, em que episódios absolutamente inaceitáveis, de desrespeito e falta de civismo, se tornaram banais e toleradas;
− Com esta política:
Degradou-se a qualidade de ensino, com os professores mais qualificados e mais experientes a pedirem a sua reforma antecipada - com perda de rendimento - porque preferem (segundo os próprios) fugir ao “inferno” em que se transformou a escola;
− Com esta política:
Aumentaram as assimetrias sociais entre aqueles que podem aceder aescolas privadas e todos os outros que se vêem obrigados a aprendernuma escola pública que perdeu, objectivamente, qualidade.
Nos rankings das escolas, elaborados pela comunicação social – únicosexistentes –, em função dos resultados nos exames nacionais, podemos ver a degradação das escolas públicas, quando comparamos os seus resultados com os das escolas privadas:(Recordo que os exames são nacionais, isto é, iguais para todos)
Em 2007, a primeira escola pública estava em 5º lugar,
Em 2008, está em 14º lugar
Num outro ranking que utiliza outros critérios:
Em 2007, a primeira escola pública estava em 8º lugar,
Em 2008, está em 19º lugar
Vivemos, de facto, tempos de crise na escola pública, que se caracteriza por:
- Falta de Exigência
- Aumento da Indisciplina
- Degradação da Qualidade
- Agravamento das Injustiças Sociais
É este - na verdade - o resultado de 4 anos de degradação da escola
pública - que a propaganda socialista não consegue apagar.
O ensino perdeu qualidade
Há quatro anos, José Sócrates apresentou-se a votos com uma promessa fundamental, na área da Educação:
“Superar o atraso educativo português face aos padrões europeus”.
Era esta a promessa que sustentava o seu Programa, nesta área.
Passados quatro anos, importa reflectir sobre o que realmente aconteceu.
Será que temos hoje uma escola melhor do que há 4 anos?
Será que os jovens saem da escola mais bem preparados para enfrentar os desafios do ensino superior ou do mercado de trabalho?
Será que a escola é um local mais seguro e mais adequado à formação das crianças e jovens?
Será que hoje confiamos mais na escola do que há 4 anos atrás?
Infelizmente, creio que podemos concluir que a resposta, a todas estas questões, é negativa.
A verdade é que hoje:
Em vez de melhoria da qualidade, temos degradação das condições de ensino. Em vez de exigência que prepare as crianças e jovens, temos facilidades só para atingir resultados estatísticos e artificiais.
A verdade é que:
Em vez de mais confiança na escola pública, temos mais violência e mais indisciplina. Se fizermos uma retrospectiva das imagens de marca, dos traços essenciais que melhor caracterizam estes quatro anos de Governo Sócrates na área educativa, lembramo-nos imediatamente de três grandes marcas:
1. Em 1º lugar, uma obsessão pela propaganda que levou o Governo a usar, despudoradamente, a escola e os alunos para as suas acções eleitoralistas;
2. Em 2º lugar, um clima de intimidação em que a perseguição e a ameaça foram permanentes perante quem ousasse criticar o Governo ou divergir da linha oficial;
3. E em 3º lugar, uma enorme conflitualidade, com uma atitude do Governo permanentemente agressiva, de confronto e de hostilidade.
Na verdade, a instabilidade e a confrontação têm marcado o ambiente nas nossas escolas, prejudicando assim o ensino e a aprendizagem nas salas de aula.
Todos os portugueses - pais, avós, alunos, professores – sabem que este Governo quis dividir para reinar.
Apostou tudo no ataque aos professores, na ofensa à sua dignidade profissional, na confusão e na guerrilha constante.
Tal, naturalmente, só poderia dar mau resultado.
Não só não aumentou o grau de exigência na avaliação dos professores –como seria, de resto, muito desejável – como acabou por aumentar -exponencialmente, com a sua atitude, a desmotivação desses professores, o seu desprestígio social e, principalmente, a sua perda de autoridade nas escolas e nas salas de aula.
Um erro grave de José Sócrates, pelo qual o sistema de ensino, isto é, as crianças e os jovens do nosso País, estão a pagar muito caro.
Mas o mais grave nesta política de propaganda é que, para simular uma melhoria do ensino, o Governo apostou tudo numa política facilitista:
Este Governo:
− Acabou com as provas globais no 9º ano;
− Acabou com o exame a Filosofia no Ensino Secundário;
− Promoveu, em 2008, exames tão fáceis que conduziu ao que foi apelidado como o “milagre da Matemática”, com uma subida da média tão absurda quanto artificial;
− Impôs um Estatuto do Aluno que, por e simplesmente, não pune as faltas;
− Decidiu, administrativamente, que todos os exames nacionais teriam mais 30 minutos;
− Anunciou que penalizaria escolas e professores que dessem notas baixas aos alunos;
− E, na sua obsessão por distribuir diplomas a granel, criou por exemplo um Curso de jogador de futebol, para jovens de 15 anos, que dá equivalência ao 9.º ano; (ou seja, em vez de se promover a matemática ou português, aposta-se tudo nos dribles e nos remates à baliza).
Mas a verdade é que esta política tem consequências - consequências graves e perigosas:
− Com esta política:
Vingou um ensino facilitista, que fomenta o desleixo e a preguiça, em lugar de promover o mérito, o trabalho e o esforço;
− Com esta política:
Aumentou a violência e a indisciplina nas nossas escolas, em que episódios absolutamente inaceitáveis, de desrespeito e falta de civismo, se tornaram banais e toleradas;
− Com esta política:
Degradou-se a qualidade de ensino, com os professores mais qualificados e mais experientes a pedirem a sua reforma antecipada - com perda de rendimento - porque preferem (segundo os próprios) fugir ao “inferno” em que se transformou a escola;
− Com esta política:
Aumentaram as assimetrias sociais entre aqueles que podem aceder aescolas privadas e todos os outros que se vêem obrigados a aprendernuma escola pública que perdeu, objectivamente, qualidade.
Nos rankings das escolas, elaborados pela comunicação social – únicosexistentes –, em função dos resultados nos exames nacionais, podemos ver a degradação das escolas públicas, quando comparamos os seus resultados com os das escolas privadas:(Recordo que os exames são nacionais, isto é, iguais para todos)
Em 2007, a primeira escola pública estava em 5º lugar,
Em 2008, está em 14º lugar
Num outro ranking que utiliza outros critérios:
Em 2007, a primeira escola pública estava em 8º lugar,
Em 2008, está em 19º lugar
Vivemos, de facto, tempos de crise na escola pública, que se caracteriza por:
- Falta de Exigência
- Aumento da Indisciplina
- Degradação da Qualidade
- Agravamento das Injustiças Sociais
É este - na verdade - o resultado de 4 anos de degradação da escola
pública - que a propaganda socialista não consegue apagar.
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