As edições online dos dicionários da língua portuguesa da Porto Editora e Priberam já actualizaram os sinónimos da maioria dos vocábulos relacionados com casamento, mesmo antes da aprovação da proposta do Governo na Assembleia da República.
Os dois dicionários definem casamento como um contrato «entre duas pessoas», sem distinguir o género, embora o da Porto Editora, disponível no site da Infopédia, ainda refere que, à luz do direito, o matrimónio é um «contrato perante a lei para um homem e uma mulher viverem em comum».
Contactada pela Lusa, fonte da Porto Editora afirmou que a entrada «matrimónio» vai ser actualizada «na próxima semana» na Internet e na edição de 2011 do dicionário impresso, que deverá ser lançada no segundo ou terceiro trimestre deste ano.
A mesma fonte referiu que a entrada «casal» não será alterada, apesar de, nas duas primeiras acepções, definir o termo como «conjunto de macho e fêmea» e «conjunto de duas pessoas de sexo diferente».
A fonte salientou que já não há alusão ao género na terceira acepção dada ao vocábulo «casal»: «Conjunto de duas pessoas casadas ou que mantêm uma relação amorosa ou íntima.»
O termo «casamento» surgia no Dicionário Editora como «contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente», mas a referência «de sexo diferente» foi retirada em 2002, afirmou a fonte.
«Não fazia muito sentido estar a referir o género da pessoa. No caso de matrimónio, os linguistas vão seguir a mesma orientação», disse, realçando que, contudo, «não são os linguistas que fazem a língua, que reflecte muito os valores sociais e culturais da sociedade».
O dicionário Priberam não distingue o sexo nos sinónimos dados às palavras «casamento» e «matrimónio», mas mantém as mesmas três acepções da Porto Editora no conceito de «casal».
O sentido tradicional do vocábulo casamento surge ainda em dicionários e enciclopédias impressos mais antigos, nomeadamente na edição de 2005 do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, que define casamento como «vínculo conjugal entre um homem e uma mulher».
Os dois dicionários definem casamento como um contrato «entre duas pessoas», sem distinguir o género, embora o da Porto Editora, disponível no site da Infopédia, ainda refere que, à luz do direito, o matrimónio é um «contrato perante a lei para um homem e uma mulher viverem em comum».
Contactada pela Lusa, fonte da Porto Editora afirmou que a entrada «matrimónio» vai ser actualizada «na próxima semana» na Internet e na edição de 2011 do dicionário impresso, que deverá ser lançada no segundo ou terceiro trimestre deste ano.
A mesma fonte referiu que a entrada «casal» não será alterada, apesar de, nas duas primeiras acepções, definir o termo como «conjunto de macho e fêmea» e «conjunto de duas pessoas de sexo diferente».
A fonte salientou que já não há alusão ao género na terceira acepção dada ao vocábulo «casal»: «Conjunto de duas pessoas casadas ou que mantêm uma relação amorosa ou íntima.»
O termo «casamento» surgia no Dicionário Editora como «contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente», mas a referência «de sexo diferente» foi retirada em 2002, afirmou a fonte.
«Não fazia muito sentido estar a referir o género da pessoa. No caso de matrimónio, os linguistas vão seguir a mesma orientação», disse, realçando que, contudo, «não são os linguistas que fazem a língua, que reflecte muito os valores sociais e culturais da sociedade».
O dicionário Priberam não distingue o sexo nos sinónimos dados às palavras «casamento» e «matrimónio», mas mantém as mesmas três acepções da Porto Editora no conceito de «casal».
O sentido tradicional do vocábulo casamento surge ainda em dicionários e enciclopédias impressos mais antigos, nomeadamente na edição de 2005 do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, que define casamento como «vínculo conjugal entre um homem e uma mulher».
Fonte: Portugal "iol"
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