Manuela Ferreira Leite, o Presidente do Grupo Parlamentar, José Pedro Aguiar-Branco e o deputado Miguel Frasquilho estiveram, na quinta-feira passada,reunidos com o Governo para apresentação dos “princípios e objectivos” que, no entender do PSD, deverão nortear o Orçamento do Estado para 2010. A Presidente do PSD considerou esta primeira reunião como “correcta e frutuosa”, salientando que os socialdemocratas optaram por não discutir medidas concretas, mas os “princípios e objectivos” do Orçamento.
O PSD defende que o Orçamento do Estado para 2010 tem que “preencher determinado tipo de requisitos, tem que dar sinais evidentes de que se altera a trajectória de endividamento do país, de agravamento das contas públicas”. A líder do PSD considera como “absolutamente essencial e inadiável o apoio às pequenas e médias empresas” porque “só assim se pode combater o desemprego”. Com nova reunião entre PSD e Governo marcada para a próxima semana, Manuela Ferreira Leite não adiantou, na altura, mais posições sobre o Orçamento do Estado, uma vez que ainda não dispunha informações concretas sobre o seu conteúdo.
À saída da reunião, Manuela Ferreira Leite fez uma breve declaração à Imprensa, tendo afirmado: «As negociações estão a decorrer de forma correcta. Nós reafirmámos pontos que já tínhamos referido na carta que enviámos ao Governo em reposta a solicitação que nos
foi feita e neste ponto, nós reafirmámos hoje que o Orçamento tem de preencher vários tipos de requisitos, tem de dar sinais evidentes que se altera a trajectória do endividamento do País, que se altera a trajectória do agravamento das contas públicas, que se altera a trajectória do aumento do desemprego. São pontos muito importantes e essenciais, porque o País está numa situação dramática, e esta situação não pode manter-se. As pessoas têm de ganhar consciência de que esta tendência tem de ser invertida. Para além disso - e assim o indicámos
na nossa carta - tem de haver uma transparência total nas informações fornecidas pelo Governo nessa matéria. Há outro ponto que nós consideramos absolutamente essencial, e que sempre defendemos, que é inadiável um verdadeiro apoio ás pequenas e médias empresas.
Só assim se consegue combater o
desemprego.»
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