NOTA: A Extremadura espanhola possui uma população de 1.100.000 habitantes que se repartem por 41.633 km2, o que supõe uma densidade de 26 hab/ km2, aproximadamente um terço da média nacional. A nossa região Alentejo estende-se por 22.097 km2 e conta com 534.365 habitantes, o que resulta numa densidade populacional similar à anterior, de 24 hab/km2, se bem que diferente da sua média nacional, a qual supera folgadamente os 100 hab/km2.
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O presidente do Governo da Estremadura espanhola afirmou recentemente que, a partir do ano lectivo de 2009/2010, o português será o segundo idioma na sua região, uma aposta que classificou como «estratégica».
As declarações do presidente do Governo da Estremadura espanhola foram proferidas após ter almoçado em São Bento com o primeiro-ministro, José Sócrates, e depois de já se ter encontrado com o Presidente da República, Cavaco Silva, e com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
«Em todos estes três encontros verifiquei uma enorme sintonia», sintetizou Guilhermino Vara em declarações aos jornalistas.
«Queremos dar um novo impulso na cooperação transfronteiriça, de forma a haver um projecto comum entre a Estremadura [espanhola], o Alentejo e a região Centro» de Portugal, especificou Guilhermino Vara.
Projecto arranca em 2009
Guilhermino Vara, adiantou que, a partir do ano lectivo 2009/2010, será lançado o projecto «para o ensino do português como segundo idioma» na sua região autónoma, a EXTREMADURA.
«É uma posição estratégica da Estremadura. O português será o nosso segundo idioma», frisou, antes de se referir à difusão do português também ao nível da comunicação social.
«Solicitámos que a RTP nos auxilie e que, através da televisão pública da Estremadura, se possa avançar com programação em português. Nesse plano estratégico, incluiremos também um processo de dupla sinalização, em espanhol e português, em edifícios públicos. Desejamos que se passe o mesmo do outro lado da raia», afirmou numa referência às zonas fronteiriças nacionais.
Em relação à linha de alta velocidade ferroviária, entre Lisboa e Madrid, o presidente do Governo da Estremadura manifestou-se optimista com o andamento do projecto e referiu-se em concreto à questão da estação Badajoz/Elvas.
«Desejamos que seja só uma estação. Não seria compreensível outra coisa e todos temos de fazer um esforço para que seja mesmo assim», advertiu.
As declarações do presidente do Governo da Estremadura espanhola foram proferidas após ter almoçado em São Bento com o primeiro-ministro, José Sócrates, e depois de já se ter encontrado com o Presidente da República, Cavaco Silva, e com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
«Em todos estes três encontros verifiquei uma enorme sintonia», sintetizou Guilhermino Vara em declarações aos jornalistas.
«Queremos dar um novo impulso na cooperação transfronteiriça, de forma a haver um projecto comum entre a Estremadura [espanhola], o Alentejo e a região Centro» de Portugal, especificou Guilhermino Vara.
Projecto arranca em 2009
Guilhermino Vara, adiantou que, a partir do ano lectivo 2009/2010, será lançado o projecto «para o ensino do português como segundo idioma» na sua região autónoma, a EXTREMADURA.
«É uma posição estratégica da Estremadura. O português será o nosso segundo idioma», frisou, antes de se referir à difusão do português também ao nível da comunicação social.
«Solicitámos que a RTP nos auxilie e que, através da televisão pública da Estremadura, se possa avançar com programação em português. Nesse plano estratégico, incluiremos também um processo de dupla sinalização, em espanhol e português, em edifícios públicos. Desejamos que se passe o mesmo do outro lado da raia», afirmou numa referência às zonas fronteiriças nacionais.
Em relação à linha de alta velocidade ferroviária, entre Lisboa e Madrid, o presidente do Governo da Estremadura manifestou-se optimista com o andamento do projecto e referiu-se em concreto à questão da estação Badajoz/Elvas.
«Desejamos que seja só uma estação. Não seria compreensível outra coisa e todos temos de fazer um esforço para que seja mesmo assim», advertiu.
Informação: Agência Lusa ."iol"
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