Publicámos o "Post" a 23 de Março com o título: Ajudas de Custo: 528 Euros diários!!!!MAIS UM ESCÂNDALO!!!
INÊS DE MEDEIROS, FILHA DO MAESTRO VITORINO DE ALMEIDA É AGORA DEPUTADA PELO CÍRCULO DE LISBOA (Partido Socialista).CONTUDO, INÊS MEDEIROS TEM A RESIDÊNCIA EM PARIS.
ASSIM SENDO, RECEBE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 528€ DE AJUDAS DE CUSTO (DIÁRIOS), PARA ALÉM DE VIAGEM PAGA A PARIS IDA E VOLTA AOS FINS DE SEMANA.
Informação recebida por Mail (leitor identificado)
A SRA DEPUTADA VEM AGORA JUSTIFICAR-SE EM ENTREVISTA AO " DN "
Viver em Paris só a mim diz respeito»
Inês de Medeiros considera que a polémica em torno das viagens «desprestigia a classe política e a democracia representativa em geral»
Em entrevista ao «DN», a deputada mostrou-se «aterrada» com as proporções que o caso tomou. «Não houve pedido especial nenhum da minha parte. Tenho direito à minha vida privada: viver em Paris só a mim diz respeito. Não acho que seja esta a melhor maneira de cativar novas pessoas, independentes - a chamada sociedade civil - para a política. Quem chega aqui pode, de um momento para o outro, ver a sua vida vasculhada, ser enxovalhado, ser alvo de suspeições generalizadas. E isto põe em risco a própria democracia», afirmou.
Fonte: Portugal diário iol
Viagens: satisfeita com «fim do caso»
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Inês de Medeiros manifestou-se esta quarta-feira satisfeita por ter sido resolvida a polémica à volta do pagamento das suas viagens a Paris, sublinhando que sempre deixou claro que residia em França.
Em declarações aos jornalistas no Parlamento, a deputada do PS disse não conhecer ainda o parecer jurídico nem o do presidente da Assembleia da República que determinam o pagamento das viagens que efectua semanalmente a Paris, apesar de ter sido eleita pelo círculo de Lisboa.
«A minha satisfação é isto estar resolvido e acabar com esta campanha de enxovalhos, de humilhações e de informação pouco rigorosa. Houve muitas coisas que foram ditas e publicadas que eram falsas», afirmou Inês de Medeiros.
Uma das falsidades que, segundo a deputada, foram publicadas é que, no seu dossiê de candidatura, teria indicado Lisboa como residência oficial.
«Isso é pura e simplesmente falso, o dossiê de candidatura é claro, a residência que lá está é França, não há qualquer possibilidade de traficar dossiês de candidatura», garantiu.
Para Inês de Medeiros, ficou claro com a decisão hoje tomada que se trata de «uma questão administrativa», porque «os deputados não pedem tratamentos especiais, não podem, isto não é um emprego, é um mandato, tudo é regido por lei, não é por vontade própria», sublinhou.
«Se um deputado mudar para ilha do Pacífico o Parlamento paga?»
O Conselho de Administração da Assembleia da República aprovou hoje, com os votos favoráveis do PS e a abstenção do CDS-PP, o pagamento de ajudas de custo e uma viagem semanal para Paris à deputada socialista.
O despacho que o presidente da Assembleia da República enviou ao Conselho de Administração, e que tinha em conta um parecer jurídico, também acrescentava que esta decisão não altera o regimento, é «única» e resulta de «uma lacuna».
Parlamento vai mesmo pagar viagens a Inês de Medeiros
À reunião, que serviu para discutir o despacho do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, faltaram os representantes do PCP e do PEV. PSD e BE votaram contra.
O PCP abstém-se
O PCP adiantou hoje que se teria abstido sobre o pagamento das viagens de Inês de Medeiros, alegando que o que foi decidido foi equiparar a deputada do PS a qualquer deputado residente nas regiões autónomas.
Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o deputado comunista José Soeiro salientou que a sua presença na reunião do Conselho de Administração «não implicaria uma alteração da resolução» e que se teria abstido.
José Soeiro justificou a ausência da reunião daquele órgão, a que pertence, por se encontrar numa iniciativa com uma delegação parlamentar de Cabo Verde.
«Nós tínhamos dúvidas sobre esta situação, é uma lacuna que existe na lei e interviemos sempre no sentido de esclarecer a situação, aquilo que se veio a verificar é que estamos perante uma lacuna do legislador (...) tratando-se de uma lacuna, os serviços apontaram que devia ser considerado para a senhora deputada o mesmo que seria para qualquer deputado em Portugal», afirmou o deputado.
A decisão do Conselho de Administração não tem carácter vinculativo