sexta-feira, 30 de abril de 2010

Governo: "A pirataria como fonte de progresso"

Mariano Gago defendeu mesmo a pirataria como fonte de progresso
A Antena 1 apurou que o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou mesmo numa conferência em Madrid que a pirataria é fonte de progresso. Mariano Gago tinha desmentido as suas afirmações esta manhã, num comunicado em que condenava todos os tipos de pirataria. Porém, a Antena 1 teve acesso à gravação da conferência, em que Mariano Gago defendia a pirataria, dirigindo-se à audiência em inglês.


(Clique e oiça )
País - Mariano Gago defendeu mesmo a pirataria como fonte de progresso - RTP Noticias, Áudio .

Artistas classificam afirmações de Mariano Gago como graves e irresponsáveis
Em declarações à Antena 1, o director da Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas, Miguel Guedes, afirma que é um absurdo que o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior tenha dito numa conferência em Madrid que a pirataria de obras culturais através da Internet é uma fonte de progresso. Miguel Guedes considera que estas declarações de Mariano Gago são graves e irresponsáveis e que demonstram desrespeito por quem trabalha na área cultural.
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Fonte:Antena 1

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Deputado Cristóvão Crespo: O País e o Distrito


Conferência de imprensa
Deputado pelo círculo eleitoral de Portalegre
Cristóvão Ventura Crespo,
no Governo Civil de Portalegre,
em 26 de Abril de 2010
Agradecer a vossa presença, facilitando-me assim a ligação com os cidadãos e instituições, permitindo-me dar conta da forma como tenho vindo a exercer as funções de deputado, eleito pelo nosso círculo eleitoral de Portalegre.
Agradecer ainda ao senhor Governador Civil pela forma solícita como se tem disponibilizado e colaborado nestas acções de divulgação da actividade de deputado.
Como nota prévia esclarecer dúvidas suscitadas por algumas vozes que se fizeram ouvir aquando da última intervenção, ocorrida em finais de Novembro, e o porquê da realização deste tipo de actos no Governo Civil.
E a razão é simples.
Os deputados eleitos representam a Nação e não só os respectivos partidos políticos, por tal motivo, o Estatuto do Deputado no nº 5 do artigo 12º, dispõe que
Os governos civis, quando solicitados pelos Deputados, devem disponibilizar instalações adequadas que lhes permitam um contacto directo com a comunicação social e com os cidadãos dos seus círculos.
Por isso aqui estamos convosco, não para afrontar ninguém mas para dar conta dos aspectos mais relevantes que ocorreram nos últimos meses.
Assim
Cumprem-se hoje, dia 26 de Abril, exactamente 6 meses sobre o inicio de funções do actual Governo socialista.
Só seis meses e estamos perante um governo “ velho “ e desgastado.
Seis meses que já demonstraram que a realidade que tinham pintado aos Portugueses de tons rosa era afinal muito negra.
Seis meses em que fomos confrontados com
- Taxa de desemprego superior a 10%
- Défice das contas públicas acima dos 9%
- Endividamento nacional superior à riqueza que estamos a produzir
O que nos resta das grandes promessas de “avançar” que os socialistas tinham feito?
Um Orçamento e um Programa de Estabilidade e Crescimento que nos amarra a um Estado, sempre mais gastador e com piores prestações de serviços.
Um Governo sempre mais gastador logo cobrador de mais impostos
Um Governo que retira cada vez mais recursos às famílias e às empresas, quando eles lhe são mais necessários.
Um Governo que não afecta recursos para a comparticipação nacional nos projectos comunitários, levando a baixos níveis de execução do QREN - Quadro Referência Estratégica Nacional.
Um Governo e um Partido Socialista que se deviam preocupar com as questões mais dramáticas que se vivem na sociedade portuguesa, tais como o desemprego, a sustentabilidade económica e financeira das empresas, a justiça, a educação e a saúde
Mas não
As grandes preocupações do PS têm sido propostas em áreas que sendo importantes para alguns sectores ( Aborto, Casamento entre pessoas do mesmo sexo ), muito específicas, descuram os grandes problemas atrás referidos.
Ao nível do território também a política seguida tende a acentuar a macrocefalia das maiores cidades, colocando em risco de sobrevivência as cidades dos distritos do interior.
Ao candidatar-me e após ser eleito sempre tenho tido consciência que este é o principal desafio do mandato que me foi confiado.
Passados seis meses considero o trabalho realizado bastante positivo, porque resultou do meu envolvimento pessoal e de múltiplos contributos que me foram prestados ao nível autárquico, empresarial ou institucional.
Aos que me possibilitaram ter contributos úteis na resolução ou tentativa de resolução de problemas que nos afectam o meu agradecimento.
Nunca é demais lembrar que o meu compromisso, enquanto deputado na Assembleia de República é defender as “ Causas do Distrito “, porque Nós merecemos.
Mas também podem estar conscientes que a tarefa não é fácil e que todos somos poucos para conseguir obter alguns resultados.
Como já tenho afirmado noutras ocasiões, para o desenvolvimento do Distrito, todos, independentemente do posicionamento político/partidário ou do posicionamento sectorial, temos de encontrar forma de valorizar as nossas posições colectivas e dar contributos para concretizar as nossas causas.

Não podia terminar sem vos dar nota das preocupações que sinto ao olhar para a realidade do Distrito e verificar a incapacidade que o Partido Socialista, em cada dia que passa, revela para enfrentar os desafios que nos são colocados.
E afirmo-o como preocupação genuína de alguém que vive no Distrito e não como adversário político do PS, porque o momento é suficientemente grave para ultrapassar a questão partidária.
O País vive um momento difícil em que os recursos são cada vez mais escassos e a estrutura distrital do Partido Socialista revela grande dificuldade em influenciar as decisões do Governo.
Cada vez as decisões que nos afectam são tomadas por aqueles que estão em competição directa connosco, donde resulta que os interesses do Distrito não são devidamente defendidos.
A degradação da nossa representação nos diversos serviços de base local ou regional tem vindo sucessivamente a acentuar-se.
Neste quadro de crise e ao mesmo tempo de fraca representatividade dirigente é fácil perceber que os nossos projectos, as nossas ambições vão sendo sucessivamente adiados.
Não é necessário pensar muito para verificar que
- Afinal o Centro de Formação da GNR já não vai ser construído na modalidade da Parceria Público Privada, mais sim exclusivamente com financiamento público.
Mas como os recursos públicos são escassos é só retirar conclusões;
- Na Coudelaria de Alter do Chão efectuou-se forte investimento público, particularmente acarinhado pela CMAC.
Após as obras concluídas qual a decisão?
Constitui-se uma Fundação e subordina-se a mesma a uma entidade que nada tem que ver com a região – a Companhia das Lezírias.
A Fundação vive com problemas financeiros, envia trabalhadores para a mobilidade especial, mas afinal agora o CA vem designar um Administrador Delegado com vencimento milionário,
- Em Elvas encerraram vários serviços e estruturas com a promessa da construção de um Estabelecimento Prisional
Os serviços foram encerrando mas dos novos não existe rasto
- Para a ULSNA-Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano após a demissão do anterior presidente, para o topo da estrutura são designados dirigentes oriundos do Distrito de Évora.
Estes são alguns exemplos relevantes mas outras poderiam facilmente ser elencadas.
Perante este quadro não nos podemos deixar acomodar é preciso reagir.

Por isso vos digo hoje e aqui
Podem continuar a contar comigo
Cristóvão Ventura Crespo

terça-feira, 27 de abril de 2010

Magalhães" não serve para os Açores


O computador não serve para o arquipélago e o Governo dos Açores decidiu adquirir outro tipo de equipamento para as escolas do primeiro ciclo, já no próximo ano lectivo.

Desta vez, os computadores vão ficar anexos aos estabelecimentos de ensino.

A decisão do Governo partiu do resultado de um inquérito feito este ano às crianças açorianas e os dados revelaram que o computador é uma mais valia para a sala de aula, mas que o modelo "Magalhães" não funciona.

Lina Mendes, secretária açoriana da Educação afirmou à Antena 1/Açores que "alguns alunos não levavam o computador para a escola e, por outro lado, houve encarregados de educação que não aderiram à iniciativa".

Para além disso - prosseguiu a governante - "os encarregados de educação são livres de não autorizarem que os computadores saem de casa, porque são propriedade dos alunos".

O Governo dos Açores garante, no entanto, "total compatibilidade do novo equipamento com os 12 mil "Magalhães" distribuídos na Região Autónoma".

O Executivo já começou a adquirir "software" educativo e equipamento interactivo, estando em estudo quais os portáteis mais indicados para os estudantes do arquipélago.

Os novos equipamentos estarão disponíveis no próximo ano lectivo.

Tânia Martins / Carlos Tavares
Fonte: Antena 1

sábado, 24 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Inês Medeiros vira caso Nacional e ....justifica-se




Publicámos o "Post" a 23 de Março com o título:
Ajudas de Custo: 528 Euros diários!!!!


MAIS UM ESCÂNDALO!!!
INÊS DE MEDEIROS, FILHA DO MAESTRO VITORINO DE ALMEIDA É AGORA DEPUTADA PELO CÍRCULO DE LISBOA (Partido Socialista).CONTUDO, INÊS MEDEIROS TEM A RESIDÊNCIA EM PARIS.

ASSIM SENDO, RECEBE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 528€ DE AJUDAS DE CUSTO (DIÁRIOS), PARA ALÉM DE VIAGEM PAGA A PARIS IDA E VOLTA AOS FINS DE SEMANA.
Informação recebida por Mail (leitor identificado)

A SRA DEPUTADA VEM AGORA JUSTIFICAR-SE EM ENTREVISTA AO " DN "
Viver em Paris só a mim diz respeito»
Inês de Medeiros considera que a polémica em torno das viagens «desprestigia a classe política e a democracia representativa em geral»

Em entrevista ao «DN», a deputada mostrou-se «aterrada» com as proporções que o caso tomou. «Não houve pedido especial nenhum da minha parte. Tenho direito à minha vida privada: viver em Paris só a mim diz respeito. Não acho que seja esta a melhor maneira de cativar novas pessoas, independentes - a chamada sociedade civil - para a política. Quem chega aqui pode, de um momento para o outro, ver a sua vida vasculhada, ser enxovalhado, ser alvo de suspeições generalizadas. E isto põe em risco a própria democracia», afirmou.
Fonte: Portugal diário iol

Viagens: satisfeita com «fim do caso»

Leia mais:
» «Se um deputado mudar para ilha do Pacífico o Parlamento paga?»
Inês de Medeiros manifestou-se esta quarta-feira satisfeita por ter sido resolvida a polémica à volta do pagamento das suas viagens a Paris, sublinhando que sempre deixou claro que residia em França.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, a deputada do PS disse não conhecer ainda o parecer jurídico nem o do presidente da Assembleia da República que determinam o pagamento das viagens que efectua semanalmente a Paris, apesar de ter sido eleita pelo círculo de Lisboa.

«A minha satisfação é isto estar resolvido e acabar com esta campanha de enxovalhos, de humilhações e de informação pouco rigorosa. Houve muitas coisas que foram ditas e publicadas que eram falsas», afirmou Inês de Medeiros.

Uma das falsidades que, segundo a deputada, foram publicadas é que, no seu dossiê de candidatura, teria indicado Lisboa como residência oficial.

«Isso é pura e simplesmente falso, o dossiê de candidatura é claro, a residência que lá está é França, não há qualquer possibilidade de traficar dossiês de candidatura», garantiu.

Para Inês de Medeiros, ficou claro com a decisão hoje tomada que se trata de «uma questão administrativa», porque «os deputados não pedem tratamentos especiais, não podem, isto não é um emprego, é um mandato, tudo é regido por lei, não é por vontade própria», sublinhou.

«Se um deputado mudar para ilha do Pacífico o Parlamento paga?»

O Conselho de Administração da Assembleia da República aprovou hoje, com os votos favoráveis do PS e a abstenção do CDS-PP, o pagamento de ajudas de custo e uma viagem semanal para Paris à deputada socialista.

O despacho que o presidente da Assembleia da República enviou ao Conselho de Administração, e que tinha em conta um parecer jurídico, também acrescentava que esta decisão não altera o regimento, é «única» e resulta de «uma lacuna».

Parlamento vai mesmo pagar viagens a Inês de Medeiros

À reunião, que serviu para discutir o despacho do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, faltaram os representantes do PCP e do PEV. PSD e BE votaram contra.

O PCP abstém-se

O PCP adiantou hoje que se teria abstido sobre o pagamento das viagens de Inês de Medeiros, alegando que o que foi decidido foi equiparar a deputada do PS a qualquer deputado residente nas regiões autónomas.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o deputado comunista José Soeiro salientou que a sua presença na reunião do Conselho de Administração «não implicaria uma alteração da resolução» e que se teria abstido.

José Soeiro justificou a ausência da reunião daquele órgão, a que pertence, por se encontrar numa iniciativa com uma delegação parlamentar de Cabo Verde.

«Nós tínhamos dúvidas sobre esta situação, é uma lacuna que existe na lei e interviemos sempre no sentido de esclarecer a situação, aquilo que se veio a verificar é que estamos perante uma lacuna do legislador (...) tratando-se de uma lacuna, os serviços apontaram que devia ser considerado para a senhora deputada o mesmo que seria para qualquer deputado em Portugal», afirmou o deputado.

A decisão do Conselho de Administração não tem carácter vinculativo

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Portugueses sem dinheiro para despesas


Confrontados com uma despesa súbita, como a reparação do carro ou gastos com a saúde, muitos portugueses não têm recursos para a pagar num prazo de um mês.

A conclusão é de um estudo realizado pela TNS sobre «Comportamentos Financeiros de Risco», onde 44% dos inquiridos admitiu que não têm possibilidade de pagar uma despesa inesperada de 1.500 euros nos próximos 30 dias.

Esta é uma tendência verificada também em países como EUA, Reino Unido e Alemanha.
Já quanto aos meios de poupança, os portugueses recorrem, essencialmente, a um: contas poupança, com 50% dos inquiridos a apontarem este como o recurso de emergência. São raros os pedidos de ajuda a amigos (8%), o recurso a cartões de crédito (8%) ou a um segundo emprego (15%). Um terço dos inquiridos admitiu também o recurso à família, um valor muito inferior ao verificado entre mexicanos (53%) e argentinos (43%).

Holanda e Luxemburgo são os países com maior incidência de consumidores com conta poupança: 89% e 86% dos inquiridos, respectivamente, a apontarem este como o primeiro recurso.

Já nos EUA e Reino Unido, 30% admitiram recorrer à família e 20% manifestaram propensão para o uso dos cartões de crédito.

Questionados ainda sobre a possibilidade de vender bens, apenas 4% dos portugueses inquiridos admitiram esta solução, contra 18% dos mexicanos e 17% dos norte-americanos.

Este estudo foi realizado em 14 países, numa amostra de 14.693 indivíduos. Em Portugal, foram entrevistados 1.011 pessoas, com 18 anos ou mais.
Fonte: Portugal diário

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Portugal: O pior aluno da União


É Portugal, e não a Grécia, que coloca o maior problema existencial à Zona Euro». A conclusão é do editor de Economia Internacional do jornal britânico «Telegrah», Evans-Pritchard, num artigo publicado no Domingo. O responsável questiona-se ainda se, depois da Grécia, deverão os alemães resgatar também o Estado português.

«Inimigos do euro estão a revelar-se»
Ajuda do FMI chega hoje a Atenas

No entanto, o responsável diz que Portugal «não fez batota» como a Grécia em torno dos números do défice, mas considera que o país geriu mal o seu processo de entrada na Zona Euro.

Evans-Pritchard recorda ainda no artigo os avisos lançados na semana passada por Simon Johnson, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, e por Nouriel Roubini, segundo os quais Portugal é a «próxima vítima».

«Portugal está em risco de falência económica»

Roubini diz que «Portugal pode sair do euro»

O editor britânico ressalva que Portugal está na linha da frente para ser retirado da união monetária, uma vez que a Alemanha não vai avançar com mais resgates.

Já o economista-chefe da empresa britânica de gestão de activos Ignis considera que a dívida pública de Portugal será a maior fonte de preocupações da zona Euro nos próximos meses.

Depois de outros economistas terem diagnosticado o pior para Portugal, hoje, Stuart Thompson diz que os mercados ainda levarão alguns dias para «digerir» o plano de apoio à Grécia, da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, mas que depois irão centrar a sua atenção em Portugal e até em Espanha.
Fonte: portugal diário

sexta-feira, 16 de abril de 2010

( Depois de Manuel Pinho é a vez de Sócrates)

Em 2 de Julho de 2009

Um caso insólito marcou o debate sobre o Estado da Nação que decorreu no Parlamento, quando o ministro da Economia, Manuel Pinho, encostou os dedos indicadores junto à testa, em resposta a um aparte do líder parlamentar do PCP Bernardino Soares.
Numa altura em que se discutia no hemiciclo o encerramento das minas de Aljustrel, o parlamentar comunista explicou que se dirigiu a Manuel Pinto, recordando-lhe um episódio em que o governante teria entregue ao clube de futebol da localidade um cheque de cinco mil, euros da EDP, e que a
resposta do ministro foi aquela que se pode ver na fotografia que acompanha esta peça.

Agora foi a vez de Sócrates cometer um deslize.
O debate quinzenal desta sexta-feira (16 de Abril) aqueceu mais uma vez com a troca acesa de palavras entre o primeiro-ministro e Francisco Louçã. O «bate-boca» entre os dois políticos já faz parte do cenário parlamentar, mas no debate desta quinzena o primeiro-ministro ficou visivelmente desagradado e respondeu... ainda que longe do microfone. (Veja aqui o vídeo)
http://www.tvi24.iol.pt/galeria_nova.html?mul_id=13247053

Numas das intervenções parlamentares, o líder Bloco de Esquerda acusou o primeiro-ministro de estar mais «manso». Sócrates não gostou e respondeu: «Manso é a tua tia, pá!». A resposta do primeiro-ministro não é audível, uma vez que o microfone não estava ligado, no entanto, a imagem captada pela AR TV, mostra claramente as palavras de José Sócrates.
Bónus a gestores aquecem debate
O primeiro-ministro ainda disse mais algumas palavras de desagrado, no entanto, estas não são perceptíveis. Louçã respondeu pedindo para que Sócrates não baixe o nível «porque não deve ser assim o debate na Assembleia da República».
Fonte: portugal diário "iol"

terça-feira, 13 de abril de 2010

Relatório: Portugal e a segurança interna


OSCOT- Observatório de Segurança,Criminalidade Organizada e Terrorismo
O encontro promovido pelo OSCOT, teve como objectivo analisar o Relatório Anual de Segurança Interna de 2009 (RASI), José Manuel Anes afirmou: «Temos máfias de Leste, temos assaltos a residências, assaltos a ourivesarias de crime organizado de romenos e moldavos».

O presidente considerou «preocupante» este tipo de crime organizado que actua em Portugal.

Segundo o mesmo responsável, as «máfias de Leste» são sobretudo compostas por jovens adultos estrangeiros, «bastante violentos» que fazem muitos assaltos. «Portugal é a última paragem. Fazem assaltos em Itália, França e Espanha. É um dado preocupante que necessita de cooperação policial», acrescenta.

Mas esta não é a única máfia que Portugal deve temer: há «máfias russas que fazem tráfico de droga no sul de Espanha» e, dada a proximidade com Portugal, «podem instalar-se no país, fazendo lavagem de capitais através de especulação imobiliária».

Da mesma forma, existem plataformas africanas que distribuem droga para a Europa, sendo Portugal «uma porta de entrada», e «quem controla as plataformas africanas é a Nigéria», referiu.

José Manuel Anes considera 2008 o pior ano para Portugal em termos de criminalidade e não se mostrou satisfeito com os resultados de 2009: «Não podemos ficar satisfeitos porque houve estabilização de 2008 para 2009, mas ainda é um nível alto, temos que reflectir sobre as razões porque a estabilização resultou».

Segundo o RASI de 2009, a criminalidade violenta e grave diminuiu 0,6 por cento face a 2008, ano que tinha aumentado 10,8 por cento face ao ano anterior (2007). Já a criminalidade participada às autoridades diminuiu 1,2 por cento. O presidente da OSCOT considera, por isso, que as operações de prevenção, rusgas e operações stop, além da resposta «mais rápida aos sinais de alarme relativamente a determinados assaltos» estão a dar frutos.

O deputado do PSD Fernando Negrão também se manifestou relativamente a este assunto, e justificou o aumento da criminalidade em vários distritos do interior com a proximidade com Espanha: «Existe o fenómeno das redes transnacionais. Entram em território nacional e praticam o crime e depois voltam para Espanha». «É um fenómeno que leva a um aumento do crime nos centros próximos da fronteira».

O deputado PSD considerou que o RASI devia explicar os números da criminalidade e as cifras negras. «Estamos a falar da criminalidade grave e violenta, assaltos a ourivesarias, farmácias, estações de gasolina», adiantou.

Por sua vez, o criminalista João Rucha Pereira defendeu «um controlo sistemático e aleatório» das fronteiras do espaço Schengen, uma vez que as «máfias e criminosos circulam livremente» entre as fronteiras.
Fonte: portugal diário

domingo, 11 de abril de 2010

PSD: Novos Órgãos Nacionais


Pedro Passos Coelho conseguiu 87,2% dos votos na Comissão Política Nacional do partido e maioria no Conselho Nacional.

Dos 776 congressitas que votaram, este domingo no XXXIII Congresso Nacional do PSD, houve 71 votos em branco e 28 votos nulos, os restantes escolheram a lista do novo líder para a Comissão Política.

Recorde-se que na lista temos os nomes de Miguel Relvas como secretário-geral e porta-voz do partido, Paula Teixeira da Cruz como primeira vice-presidente, Diogo Leite Campos, Marco António Costa, Jorge Moreira da Silva, Manuel Rodrigues e Nilza Sena completam a vice-presidência.

Apenas o presidente do PSD pode apresentar lista a este órgão nacional.

Desidério Silva, Emídio Guerreiro, Fernando Jorge, Hermínio Loureiro, Maria da Conceição Pereira, Maria Trindade Vale, Migue Pinto Luz, Paulo Júlio, Rogério Gomes e Vasco Pinto Leite são os dez vogais eleitos.

Maioria no Conselho Nacional

Quanto à lista eleborada por Passos Coelho para o Conselho Nacional do partido, encabeçada por Paulo Rangel, esta alcançou maioria, tendo ficado com 29 lugares dos 55 disponíveis, ou seja, 52,7% dos votos. As restantes listas, do total de 12, ficaram com 26 lugares.

Perante este resultado o líder laranja consegue maioria de membros efectivos no órgão máximo do partido.

Depois da lista «conjunta» de Passos e Rangel foi a lista E de Luís Rodrigues, ex-líder da distrital de Setúbal do PSD e Miguel Goulão (lista G) que conseguiram melhores resultados. Cada um elegeu cinco representantes.

Já a lista de Daniel Fangueiro (lista D), ex-presidente da JSD conseguiu quatro lugares. As listas H (Cristovão Oliveira) e L (dos TSD) também elegram três lugares cada.

Paulo Moreira, da lista F conseguiu dois lugares, tal como a lista M, liderada por Ricardo Almeida. As listas C e I elegeram apenas os primeiros elementos: João Grave e João Francisco Campos.

Fernando Ruas presidente da Mesa do Congresso

Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses foi eleito presidente da Mesa do Congresso do PSD com 681 votos a favor.

Como vice-presidentes da Mesa do Congresso ficaram: António Topa, presidente da distrital de Aveiro e Fernando Costa, o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha.

Como vogais foram eleitos os presidentes das câmaras municipais de Albufeira, Desidério Silva, de Miranda do Corvo, Maria de Fátima Ramos, e de Armamar, Hernâni Pinto Almeida, o presidente da distrital social-democrata de Lisboa Área Oeste Duarte Pacheco e o vice-presidente da distrital de Santarém, Octávio Félix Oliveira.

Calvão da Silva presidente do Conselho de Jurisdição Nacional

Calvão da Silva, ex-secretário de Estado Adjunto do vice-primeiro-ministro Carlos Mota Pinto durante o governo do Bloco Central, foi eleito presidente do Conselho de Jurisdição Nacional.

João Calvão encabeçava a lista proposta por Passos Coelho em conjunto com Paulo Rangel.

José Luís Arnaut e Francisco José Martins indicados por Rangel e, Celso Gomes Ferreira, José Joaquim Sousa Fernandes, Ricardo Henriques Tomás e Rosa Tomás Conceição, indicados pelo líder também foram eleitos.

O Conselho de Jurisdição Nacional incluirá também José Miguel Bettencourt, eleito pela lista B, e Paulo César Fernandes Colaço, que encabeçava a lista C. Francisco José Martins é o único que transita do anterior Conselho.
Fonte: portugal diário

sexta-feira, 9 de abril de 2010

PSD: Congresso em directo ( Carcavelos)

ACOMPANHE EM DIRECTO O XXX III CONGRESSO DO PSD
9,10 e 11 de Abril-Carcavelos
(Clique)http:://www.psd.pt/

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ELVAS:CABOVISÃO SEM CANAIS ESPANHÓIS


PERGUNTA À CABOVISÃO
OBS: Mail encaminhado por leitor identificado

Deixámos de receber os canais Espanhóis que faziam parte do Pacote de Elvas ( TVE 1, TVE 2, Antena 3, Tele 5 ) da Cabovisão.
Sabemos que a Espanha passou a emitir em sinal Digital Terrestre (TDT).Para quando a reposição desses canais por parte da Cabovisão?

Uma das mais valias por parte da Cabovisão em termos concorrenciais com outras operadores na Zona de Elvas foi precisamente a inclusão desses canais Espanhóis no Pacote de Elvas.

Assim sendo,
esperamos que o Serviço em falta seja reposto com a maior brevidade possível.

Todos os Vossos clientes da Região mostram-se apreensivos po tal falha.
Com os melhores cumprimentos

Aguardo a Vossa melhor resposta

RESPOSTA DA CABOVISÃO

Estimado Cliente,
Acusamos a recepção do seu email, o qual nos mereceu a melhor atenção.
Informamos que, os canais Espanhóis TV1, TV2, Antena 3, Tele 5 deixaram a transmissão em sinal analógico, canais que eram transmitidos de forma livre, deixando de o ser a partir de Março, o que no s impede, e a qualquer outro operador, de os poder colocar na sua emissão

Se necessitar de informação adicional sobre esta ou qualquer outra situação, não hesite em contactar o nosso Serviço de Apoio ao Cliente, através do email info@cabovisao.pt ou, se preferir, através do nosso número de atendimento personalizado 16 800, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.


Com os melhores cumprimentos,

Cabovisão: Telefone, Televisão e Internet.
http://portal.cabovisao.pt
http://clientes.cabovisao.pt

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Passos Coelho convida Rangel e Aguiar Branco


Paulo Rangel e Aguiar Branco na Equipa de Passos Coelho

Pedro Passos Coelho foi capaz de um facto quase inédito: o candidato derrotado à liderança do PSD, Paulo Rangel foi convidado e aceitou encabeçar a lista do novo presidente do partido ao Conselho Nacional social-democrata, disseram à Lusa fontes sociais-democratas.

Paulo Rangel encabeça uma lista única ao Conselho Nacional do partido - órgão máximo entre congressos - com uma distribuição de lugares neste órgão proporcional aos resultados eleitorais das directas, onde Rangel obteve um terço dos votos.

Fontes próximas do eurodeputado consideram o convite «irrecusável» em nome da unidade do partido.

O PSD tem um novo congresso - o XXXIII, marcado para sexta, sábado e domingo, em Carcavelos, que vai eleger os 55 membros efectivos e 10 membros suplentes do Conselho Nacional.

O líder parlamentar cessante do PSD José Pedro Aguiar-Branco foi convidado por Pedro Passos Coelho e aceitou presidir à comissão de revisão do programa do partido, disseram esta quarta-feira à Lusa fontes sociais-democratas.

O processo de revisão do programa do PSD vai terminar com a realização de um congresso extraordinário, no qual a nova direcção nacional social-democrata pretende também rever os estatutos do partido e que deverá ser convocado nos próximos meses.

Pedro Passos Coelho venceu essas eleições directas com 61,20 por cento dos votos, Paulo Rangel ficou em segundo lugar, com 34,44 por cento, José Pedro Aguiar-Branco em terceiro, com 3,42 por cento, e Castanheira Barros em quarto, com 0,27 por cento.

José Pedro Aguiar-Branco disse ainda que vai prescindir de ter a sua candidatura à liderança do PSD representada na lista proporcional que Pedro Passos Coelho tenciona apresentar ao Conselho Nacional social-democrata.
Fonte: Portugal diário "iol"

segunda-feira, 5 de abril de 2010

SAÚDE: Governo continua a fechar Serviços.População resiste.

UM EXEMPLO DE RESISTÊNCIA.
http://Bandeiras à janela: «Valença é Espanha» à janela: «Valença é Espanha»
A população de Valença começou esta segunda-feira a colocar bandeiras espanholas nas casas e estabelecimentos comerciais do concelho, naquela que é mais uma forma de protesto contra o encerramento das «Urgências» do Centro de Saúde local.

Este fim-de-semana a TVI falou com a população de Valença que explicou as razões que os levam a recorrer a Espanha, quando necessitam de cuidados de Saúde. Veja aqui a reportagem

O porta-voz da Comissão de Utentes do Centro de Saúde, Carlos Natal, disse à Lusa que, até ao momento, já foram colocadas «dezenas» de bandeiras espanholas, sobretudo no interior da Fortaleza.

«Esta é uma forma de protesto pelo fecho das Urgências, mas também um gesto simbólico de agradecimento ao alcaide de Tui, na Galiza, Espanha, pela total disponibilidade que demonstrou para os nossos doentes irem às urgências no centro de saúde local», referiu.

«Isto significa que os valencianos são bem mais tratados do lado de lá da fronteira do que no seu próprio país», acrescentou. Carlos Natal garantiu que foi o primeiro «a dar o exemplo», colocando uma bandeira espanhola na fachada do seu restaurante, no interior da Praça Forte de Valença.

«A Comissão de Utentes tem mil bandeiras para distribuir, ao mesmo tempo que algumas lojas também já se estão apetrechar para dar vazão à procura, que se prevê seja grande», disse ainda Carlos Natal.

Os utentes de Valença estão agora cada vez mais virados para as Urgências de Tui, que ficam a menos de cinco minutos e onde não se pagam taxas moderadoras.

Segundo números avançados pelo diário galego Faro de Vigo, antes do fecho do SAP de Valença já iam às Urgências de Tui, em média, três portugueses por dia, na sua esmagadora maioria daquela cidade do Alto Minho.

«Agora, a tendência é, naturalmente, para aumentar. Em Tui é melhor, mais barato e mais perto. Basta termos o cartão europeu de saúde para sermos atendidos», rematou Carlos Natal.

Para terça-feira, está marcada uma nova marcha lenta, cujo percurso ainda não está definido.
Fonte: portugal diário "iol"
EM ELVAS O ASSUNTO DA MATERNIDADE MARIANA MARTINS E DA REQUALIFICAÇÂO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA DO HOSPIOTAL DE ELVAS AINDA NÃO TERMINOU.
OS ELVENSES DEVEM CONTINUAR EM ALERTA E AGIR.

sábado, 3 de abril de 2010

Parque Natural de S. Mamede integra Observatório


O Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM) vai acolher um Observatório Regional para a Energia (ORE), anunciou a Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo (AreanaTejo), entidade promotora do projecto.

«O ORE surge como uma necessidade de possuir um ponto físico para divulgar os resultados dos trabalhos feitos pela AreanaTejo sobre a carta da energia», explicou à Lusa Tiago Gaio, da AreanaTejo.

De acordo com o responsável, o projecto vai ser desenvolvido na sede do Parque Natural, situada na Quinta dos Olhos d¿Água, no concelho de Marvão, em Portalegre.

«O projecto vai estar em funcionamento no final do verão. Em Setembro já deve estar à disposição de todos aqueles que visitam o PNSSM», declarou.

O ORE vai actuar como uma «espécie de quiosque informático», disponibilizando vários dados para os visitantes do PNSSM analisarem, uma área lúdica e uma área de informação e sensibilização para os turistas.

«Este projecto vai estar integrado num circuito que o PNSSM está a desenvolver e que abrange outros temas, nomeadamente a água e os resíduos. O tema sobre a energia será da responsabilidade da AreanaTejo», afirmou o responsável.

O projecto que a AreanaTejo vai apresentar contém um conjunto de informações sobre boas práticas energéticas e ambientais, de sensibilização e ainda dados sobre energias renováveis com a respectiva explicação teórica de cada uma dessas vertentes.

No entanto, Tiago Gaio explicou ainda que a AreanaTejo e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), entidade que tutela o PNSSM, têm em curso um outro projecto de «continuidade» dirigido à gestão florestal.

«Vamos criar um plano de gestão florestal da área de intervenção do PNSSM com o objectivo de manter a mancha florestal definida e que tenha como contributo a absorção de dióxido de carbono», revelou.

Através deste projecto, vai haver um «contributo para a neutralidade carbónica da região, em conjunto com a questão relacionada com os consumos de energia» retirados naquela zona do Alentejo.
Fonte: Portugal diário "iol"

Em Setembro era ASSIM...Em Outubro executivo dá razão à oposição....

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OBS: Por contestação da Oposição o Executivo Socialista Recuou passado um mês. Baixa IMI (desce 0,1% )e Derrama (desce 0,75%) .